quarta-feira, 27 de junho de 2012

PIB verde. Necessário.

"Governo se prepara para medir PIB verde

IBGE estuda a implantação de conta ambiental no cálculo da economia do país, considerando água, florestas e energia

*Correspondente
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Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará: a matriz energética brasileira é majoritariamente renovável, o que agrega valor ao país
Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo
Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará: a matriz energética brasileira é majoritariamente renovável, o que agrega valor ao país Fabio Rossi / Agência O Globo
BRASÍLIA E NOVA YORK. O governo brasileiro está se preparando para usar indicadores inéditos de sustentabilidade. Entre eles, uma espécie de novo Produto Interno Bruto (PIB), a partir do qual será possível saber, no futuro, quanto do capital ambiental do país foi usado para produzir riquezas. O novo parâmetro deverá ajudar a dirigir as políticas públicas, segundo disse ao GLOBO a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, que comanda parte dos estudos que estão sendo feitos seguindo recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU). A chamada conta ambiental vai considerar os patrimônios de água, florestas e energia.
A expectativa na ONU é que a Rio+20 impulsione o conceito do PIB verde e dissemine o uso de ferramentas para medir o progresso em termos de sustentabilidade. O objetivo é construir um modelo internacional que leve em conta o capital natural de cada país e complemente o PIB, criado em 1939, sem substitui-lo.
— Hoje as pessoas acreditam que o PIB não é mais suficiente para medir o avanço social — disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Durante a Rio+20, o governo brasileiro dará o primeiro passo para a construção do seu PIB da sustentabilidade. Vai publicar portaria interministerial do Planejamento e Meio Ambiente criando um grupo para calcular a chamada conta da água. O indicador será montado com o IBGE e a Agência Nacional de Águas (ANA). As contas para florestas e energia virão em seguida.
— A novidade deve ajudar o Brasil na competição no mercado internacional. É falsa questão dizer que o país não pode crescer sem comprometer o patrimônio ambiental — diz Wasmália, lembrando que o indicador vai funcionar também como um selo para os países e que o Brasil será beneficiado por ter um capital ambiental monumental.
O Banco Mundial (Bird) e o departamento de estatísticas da ONU trabalham há dez anos na criação de instrumentos para se medir o progresso em termos de sustentabilidade. O novo sistema, chamado SEEA (sigla em inglês para sistema de contas econômicas e ambientais), tornou-se norma internacional em fevereiro passado, e vários países já começaram a aderir à metodologia voluntariamente, sem esperar o longo processo de negociação coletiva dos 193 países-membros da ONU.
— Dizemos há algum tempo que é preciso enxergar mais longe do que o PIB, pensar em valores para recursos naturais — disse Yuvan Beejadhur, consultor do Bird na ONU.
Em uma reunião em Botswana na semana passada, países africanos lançaram a meta de conseguir a adesão de 50 governos até a Rio+20. A ideia é lançar oficialmente as discussões sobre o PIB da sustentabilidade, assim como os objetivos de sustentabilidade (nos moldes dos objetivos do milênio) na Rio+20.
A princípio, o Brasil aceita que este novo PIB considere não só o fluxo de ações de sustentabilidade (ações pró e contra), mas também os estoques (como as reservas naturais), o que atribui vantagens ao país. Mas ainda é preciso negociar como se dará a “valoração” dos itens considerados no indicador. Ou seja, como somar volume de reservas de minerais com perdas por desmatamento, e descobertas de jazidas, por exemplo. O indicador pode aumentar ou diminuir a posição do Brasil no ranking mundial. Hoje, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU, tira o Brasil da sexta posição entre as maiores economias para 84 posição no indicador social.
Cinco países já calculam PIB verde
Ao GLOBO, Glenn-Marie Lange, lider do programa WAVES (que financia as pesquisas em diversos países) do Banco Mundial, afirma que o próprio setor privado entendeu a importância de se desenvolver os indicadores.
Segundo o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, diretor da Comissão Nacional da Rio+20 e líder do processo de negociação em Nova York, as discussões para adoção do conceito do PIB verde na conferência do Rio estão avançando, mas há resistências. Cinco países foram pioneiros no uso da métrica da sustentabilidade: Costa Rica, Colômbia, Filipinas, Botswana e Madagascar, com a ajuda de países desenvolvidos como Reino Unido, França, Dinamarca e Austrália.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/governo-se-prepara-para-medir-pib-verde-5160591#ixzz1z0Yuh9Wt
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Importante Revitalização da Zona Portuária do Rio, Cidade Maravilhosa!!

Casos de revitalizações são tema de painel na C40


Representantes das cidades de Nova York, Melbourne, Copenhague e Rio de Janeiro se reuniram na Cúpula dos Prefeitos (C40), no Forte de Copacabana, domingo, dia 17 de junho, para discutir processos de requalificação de regiões portuárias no mundo. O painel "Sustentabilidade nos Projetos de Revitalização de Zonas Portuárias: Porto Maravilha e outros casos de sucesso", parte da programação oficial da Rio+20, apresentou propostas sobre como reurbanizar áreas levando em conta os princípios de sustentabilidade. "Os desafios são parecidos. O objetivo é criar novas zonas portuárias transformando o espaço em áreas comerciais e residenciais. A solução deve conciliar essas mudanças com as necessidades da população, principalmente a residente", defendeu o moderador Ephim Shluger, urbanista e consultor do Banco Mundial, que destacou a importância da parceria entre setores privados e públicos para a concepção dos planos de revitalização.
Na apresentação do caso Porto Maravilha, Alberto Gomes Silva, assessor da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) relembra que desde a década de 1980 a Prefeitura do Rio planeja requalificar a área. "O Porto Maravilha é uma versão possível desta ideia, agora levando em conta os conceitos de sustentabilidade crescentes no mundo. A região é singular e rica em monumentos históricos, grande parte da riqueza do País entrou por aqui. Vamos ligar Zona Norte à Zona Sul e reaproveitar o material da demolição da Perimetral e da construção de novas vias", explica.
Em Melbourne, na Austrália, há um plano para 2020: a cidade pretende se tornar o maior nome em sustentabilidade mundial. Para isso é necessário investir em tecnologia eficiente, defende Michelle Isles, supervisora dos Programas de Sustentabilidade e Estratégia da Cidade. A Prefeitura de Melbourne reduz resíduos orgânicos, estimula o aproveitamento consciente dos recursos hídricos e a construção de edifícios verdes, inclusive nas comunidades de baixa renda. "Temos o controle da infraestrutura e nos orgulhamos disso. Antes, a área de Docklands era um grande aterro. Agora, tem escritórios e edifícios verdes. Somos exemplo por isso", orgulha-se Michelle.

Copenhague planeja ser neutra em Carbono até 2025. A cidade está crescendo, mas espera-se criar uma cadeia de desenvolvimento com sustentabilidade. O Porto de Nordhavn executa o projeto de revitalização levando em conta a implantação de ciclovia em toda a área. A meta é que 50% da população dê preferencia a bicicletas. Claus Bjorn Billehoj, diretor de Departamento de Planejamento para Sustentabilidade e Relações Internacionais da cidade de Copenhague, apresentou essas expectativas, ressaltando a importância das obras para a população: "Não só uma metrópole ecológica, mas um lugar para seus cidadãos viverem bem, este é o principal lema. A qualidade de vida é um dos itens mais importantes do projeto", resume.
Professor da Universidade de Columbia e coordenador de Planejamento Integrado da consultoria em sustentabilidade Arup, de Nova York, Trent Lethco enfatizou o mau aproveitamento das ciclovias no mundo e sua importância para uma maior circulação em áreas de orla. "Houve uma duplicação de ciclovias em Nova York nos últimos 5 anos. Um exemplo é a área de Lower Manhattan. Ali a acessibilidade propiciou o crescimento habitacional da região", analisa.
Para Luc Nadal, diretor do Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento (ITDP), é preciso utilizar o princípio da fórmula urbana: travessas, ruas próximas e caminhos com muitas possibilidades para chegar a um mesmo destino. "O meu sonho é que todas as partes da cidade sejam interligadas, que as pessoas cheguem a qualquer lugar sem precisar de baldeação. O Brasil tem um histórico de bairros compactos como Copacabana, Ipanema e Leblon, invejados no mundo todo. Sugiro que o Porto Maravilha se inspire nesses bairros", destaca o diretor, que elogia o modelo de Copenhague.

Ao abordar o caso carioca de revitalização, Nadal afirmou que a Cidade do Samba é um lugar de muita importância para a cidade e, por isso, deveria oferecer mais permeabilidade e oportunidade de interação com os pedestres. "A demolição do Elevado da Perimetral, segundo ele, é tema relevante e, como tal, deve ser discutido pela sociedade", defendeu em seguida. Para o urbanista, há princípios básicos de garantia de qualidade de vida na cidade moderna: transporte público de qualidade e mobilidade urbana sustentáveis, criação de espaços públicos, recuperação de espaços urbanos, ciclovias, calçadas para pedestres e adensamento. "O Porto Maravilha é, sem dúvida, uma manifestação concreta de um projeto que incorpora todos esses princípios", esclareceu nota do ITDP após o debate.
Em relação à polêmica sobre a demolição da Perimetral, estudos técnicos mostram que tanto o elevado como a Avenida Rodrigues Alves estão com a capacidade de tráfego de veículos saturada. "O novo sistema viário planejado para a Região Portuária amplia essa capacidade e cria alternativas de transporte público de qualidade e afinado às práticas sustentáveis. O combustível fóssil deixa de ser o foco do deslocamento nos bairros do Porto Maravilha e dá lugar a 30 Km em linhas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que vão integrar todos os modais da região, mais 17 Km de ciclovias e ruas exclusivas para a passagem de pedestres", esclarece Alberto Silva.
Luiz Raimundo, aposentado que mora Guaratinguetá, interior de São Paulo, veio especialmente para assistir ao painel. Ele comentou a importância do transporte público, tão discutido em todas as apresentações. "Moro no interior e, no Rio, senti a diferença no transporte coletivo. Aqui é difícil se locomover, tudo é muito longe e ainda não temos opções. Achei muito interessante a proposta de uma cidade mais compacta. Isso facilitaria o cotidiano das pessoas", concluiu.
Última atualização: 21/06/2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Repórter Brasil Online

Repórter Brasil Online



Necessário! No Brasil a Lei 12305/2010 e a Logística Reversa, em sendo aplicada com os devidos rigores, apresentam-se como importantes instrumentos para o equilíbrio ecológico e desenvolvimento sustentável. Deve servir de base para os outros países, não?!    

sábado, 9 de junho de 2012




Rubinho da Divinéia: Competência,Justiça e Legalidade.Para Mudar a Política no #Rio: #Eleições2012. http://t.co/iIRsbMwY #FichaLimpa, Já!
Eleições 2012.
Moramos em um Cartão Postal do Brasil! Vivemos em uma das mais belas cidades do mundo! Temos necessáriamente que chamar para sí, cada um de nós, o cuidado com sua mantença para que está beleza se perpetue, para que as próximas gerações também desfrutem de todos esses encantos. 
Nesse sentido,  o povo do Rio de Janeiro deve ser exigente na escolha dos políticos que irão administrar nosso Cartão Postal.
Para o Executivo e Legislativo conquistamos, ás duras penas, o direito de escolher quem queremos para ocupar tais cargos públicos. Não podemos fazer o mesmo em relação ao Judiciário, infelizmente.
Entendo que diante da imensa responsabilidade que é Administrar, Legislar e Distribuir Justiça, dirimindo conflitos na sociedade, seus agentes públicos devem, obrigatóriamente, ter qualificação para tal.  
Não é prudente, em nenhuma área de atuação humana, delegar funções á quem não detém capacidade, competência e qualificação mínima para o desempenho da mesma.
Na Política não é diferente Povo do Rio de janeiro!!
Em Outubro próximo toda a população da Cidade Maravilhosa será chamada a fazer essa escolha. Democrática e diretamente cada um de nós, cariocas ou não, teremos a verdadeira Missão de escolher dentre vários candidatos á Prefeito e á Vereador quem ocupará esses cargos públicos pelos próximos longos quatro anos, para decidir importantes e grandes desafios já postos, como copa do mundo de futebol 2014 e jogos olímpicos de 2016, e tantos outros igualmente importantes no dia a dia da população do Rio como a Saúde, Educação, Transporte, Habitação, Segurança Pública,Drogas, enfim.
Não me parece sensato entregar tais importantes tarefas, verdadeiras Missões, á alguém que não detenha o devido preparo intelectual, teórico e prático, da vivência política e, principalmente, Ficha Limpa!!
Nesse sentido, conclamo o povo da Cidade Maravilhosa, cartão postal do Brasil, á escolherem criteriosa e minuciosamente seus Vereadores e Prefeito, posto que queremos Competência, Justiça e Legalidade no trato da coisa pública.