quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Votos.


Quero agradecer á todos que confiaram a mim seus votos,por ocasião das eleições passadas e na eleição interna do PT,o PED. Vencemos a eleição do Partido dos Trabalhadores e vamos administrá-lo com atenção especial á toda a militância que faz desse partido a força que é!

Quero desejar á todos,um feliz natal e excelente ano novo! Que em 2010 o povo brasileiro,quando for chamado a decidir como será o amanhã,compare o antes e o depois da administração do Partido dos Trabalhadores frente ao governo federal. E decidam pela manutenção do projeto que está mudando a vida das pessoas,para melhor,e inserindo,soberana e altivamente,o Brasil na cena internacional.

Vamos varrer o País,de Norte á Sul,com uma onda vermelha de eleição de candidatos do PT aos vários cargos eletivos que estarão em disputa,para dar suporte á Presidente Dilma na condução do Brasil!

Em 2010 é Dilma Presidente;Luíz Sérgio Dep.Fed.;Rubinho da Divinéia Dep. Est.,no Rio de Janeiro!

sábado, 7 de novembro de 2009

Cuba

Blog de #YoanySánches,#Geração Y,desde Cuba.Acessem e descubram a real.O próximo passo da revolução tem que ser dado . LIBERDADE JÁ! BASTA!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Projeto de Lei de Iniciativa Popular.Coleta de Assinaturas.


Como publicado no jornal de bairro "Rubinho da Divinéia Jornal",a proposta de Projeto de Lei de Iniciativa Popular com vistas ao tombamento,restauração e abertura ao público da Capela Nossa Senhora da Imaculada Conceição,na Rua Grajaú 27 no Bairro de mesmo nome,pertencente á família Tricárico e,também,para dar ao Parque Estadual do Grajaú,conhecido como "Reserva Florestal Grajaú",o nome deste ilustre morador e fundador,Francisco Antonio Tricárico,está recolhendo assinaturas. Atingido o número necessário,será enviado á Câmara Municipal do Rio de Janeiro para apreciação do Legislativo Municipal,que deliberará acerca da viabilidade do Projeto.

Assine e convide seus parentes e amigos a fazerem o mesmo! Estaremos resgatando a história e a figura importantíssima deste notável personagem do Grajaú,tão esquecido pelo povo da cidade e,principalmente,de nosso bairro!

Rubinho da Divinéia.

sábado, 15 de agosto de 2009

100 anos Euclides da Cunha


A última entrevista de Euclides da Cunha




Por volta das 11h do dia 15 de agosto de 1909, Euclides recebeu em sua casa, na avenida Atlântica, em Copacabana, Rio de Janeiro, o escritor, também jornalista, Viriato Correia, para uma entrevista a ser publicada pela “Illustração Brazileira”. Era domingo, “era sol e era azul”, informa Viriato. Mais do que uma entrevista, o encontro foi uma conversa, um diálogo entre duas pessoas inteligentes, dois literatos de alta cepa, que já haviam se encontrado e proseado muito “sobre livros e sobre arte” na rua do Ouvidor — certamente na Garnier. Durante algumas horas tratou-se sobretudo de “Os Sertões”, do processo de sua confecção — estaria se inaugurando (mais um pioneirismo de Euclides, sempre antecipador) o hoje bastante praticado making of? Almoçaram, mas não saíram “descalços para passear na praia”, como sugerira Euclides (acima, em foto de acervo da Academia Brasileira de Letras) quando na Ouvidor convidara Viriato a ir “um domingo lá em casa” — não saíram porque Euclides anunciou ter um compromisso. Despediram-se, Viriato levando com ele as preciosas anotações, Euclides partindo para o derradeiro ato de sua vida, naquela tarde daquele mesmo dia. O sol e o azul do dia transformaram-se à noite numa terrível chuva, que inundou a cidade, que fez-se cinza e negra — assim como o Brasil... (apresentação de Mauro Rosso, autor do livro “Escritos de Euclides da Cunha: política, ecopolítica, etnopolítica”, que sairá em setembro pelas editoras PUC/Loyola, para a última entrevista concedida por Euclides da Cunha. A entrevista será publicada no livro).




É ali, em Copacabana, ao rumor das ondas, numa casa batida pelo vento do mar e de janelas abertas para o azul do oceano, que Euclides da Cunha vive a sua existência extraordinária, do mais completo e do mais artista historiador brasileiro.
Uma tarde, em que à rua do Ouvidor, falávamos de livros e de arte, ele me bateu amigavelmente nos ombros:
— Vai um domingo lá em casa, que diabo! Conversamos, almoçamos e depois sairemos descalços, a passear na praia.
Desde as primeiras páginas de Os Sertões que eu comecei a ter pelo historiador de Canudos a mais cega e comovida admiração. Não era admiração apenas, era mais — adoração — adoração por aquele escritor, que, imprevistamente, surgia onipotente e supremo, para o espanto de uma língua e de uma raça, por aquele narrador de guerra que de tão alto se punha para historiar todos os problemas da luta, pelo artista ruidoso e formidável, que abria uns novos painéis de arte robusta e essencialmente nossa, pelo paisagista incomparável. evocador, como nenhum outro, gigantesco, resplandecente, como ninguém.
Foi num domingo que lá estive. Era sol e era azul. A casa estava com as janelas abertas para o vento do mar, rumorejante da alegria das ondas, que, na areia se esfarelavam toda lavada do sol daquele domingo álacre.
Euclides é um simples como nunca vi assim. Quem o encontra na rua, magro, o rosto carregado, numa profunda concentração, não acredita o que pode haver de alegre, carinhoso e desprendido naquela alma. Quem devora as páginas rutilantes de “Os Sertões” imagina que ali está um escritor de sossego e método e que a obra foi feita com o maior dos métodos e o mais regular dos sossegos.
Nada disso. Nem uma coisa nem outra. Euclides nunca “se assentou”.
A sua vida tem sido uma vida errante, ora aqui, ora ali, numa comissão, noutra, as malas sempre prontas, os livros dentro das malas. Ora em Minas, em São Paulo, no Amazonas, no Acre, em Canudos; de lápis na mão, enchendo de algarismos os livrinhos de notas, como engenheiro.
Ao que ele conta, desde estudante que o seu sonho é pousar; ter uma vida pacata, a sua casa, tudo em ordem, os seus livros arrumadinhos, a hora certa de começar o trabalho, a hora certa de terminá-lo, e hora certa de dormir. E nunca teve. A sua existência tem sido revolta, sem assento em lugar nenhum, irregular, imprevista, incerta, nômade, uma hora aqui, outra onde o diabo perdeu as botas, sempre carregado de trabalho, trabalhando noites além, um dia no costado de um cavalo, percorrendo sertões, outro medindo terras, outros suando, entre o fragor dos martelos, numa ponte que se constrói. Um horror!
— Continuo a ser o estudante que era. Tudo à revelia.
Ao entrar-se em casa de Euclides, a gente fica à vontade. Não parece que se está em frente de um dos máximos prosadores de uma língua, mas sim de um rapaz amigo, de um velho camarada com quem se viveu larga quadra, de um companheiro que nos fala de suas coisas como se fossem nossas, uma dessas criaturas que vão, logo à primeira vista, espavorindo a cerimônia, e a quem a gente se sente mal de dar até o tratamento de “senhor”.
E o que é curioso, o que mais ressalta e o que mais comove, é a profunda modéstia de Euclides. Isso dele ser o mais completo dos nossos historiadores, o artista extraordinário, o escritor surpreendente, o paisagista formidável, isso, somos nós aqui fora que o dizemos. Ele, ele é que não está convencido disso. A sua modéstia é orgânica. Os sertões para ele nada tem de extraordinário. É um livro como outro qualquer.
Aquelas páginas assombrosas cheias daquele fragor e daquela comburência de frase, daqueles painéis faustosos, que nos fazem vibrar e arder de entusiasmo e de orgulho, para ele são páginas rasteiras, cobertas de defeitos. De defeitos!
— De defeitos, sim! — confirma Euclides, muito espantado de ninguém ter dado por isso. — Aqui estão eles. Na nova edição de “Os Sertões” fiz seis mil emendas. Não se diga que sejam erros de revisão, são defeitos meus, só meus.
E mostrou-nos o livro, onde em cada página aparecem pelo menos três remendos.
— Hei de consertar isto por toda a vida. Até já nem abro Os sertões porque fico sempre atormentado, a encontrar imperfeições a cada passo.
É ao almoço, numa sala para o mar, enquanto o vento da praia agita os guardanapos, que Euclides me conta como escreveu “Os Sertões”.
Estava por esse tempo em São José do Rio Pardo, reconstruindo uma ponte. Era um trabalhar sem conta, noite e dia, ele ali a dirigir as obras, sempre à frente, no tumulto dos operários.
A ponte construída por outros engenheiros havia uma noite desabado desastrosamente e o governo de São Paulo convidara-o a reconstruí-la.
A obra era da mais alta responsabilidade, principalmente depois do desastre. Euclides, por amor próprio, em respeito à sua carta de engenheiro, estava sempre à tese de tudo. Morava numa casinha a dois passos das obras e passava os dias, em cálculos, a lutar com os xx da matemática. Foi aí que veio a ideia de escrever “Os Sertões”.
Um livro daquele peso toda gente tem a impressão de que o seu autor escreveu-o cercado de volumes para consultar. Não foi assim. Euclides não tinha um livro consigo, nem um volume de geologia. Nada.
Mas assim mesmo atirou-se. A todo o momento tinha que levantar-se, para vir ver a marcha do trabalho da ponte, que se ia erguendo, quando estava num trecho, desses com que os escritores se torturam e dão um pedaço de vida para acabá-Io, eis que um operário vinha chamá-lo para resolver uma dificuldade. Apesar disso “Os Sertões” iam caminhando. À tarde o juiz de direito, o presidente da Câmara Municipal, mais duas ou três pessoas de Rio Pardo, reuniam-se à casinha de Euclides, para ouvir o folhetim.
Ele lia então as tiras que havia escrito durante o dia. Dentre as pessoas que vinham ouvi-lo havia um paulista conhecedor dos sertões; um desses talentos fulgurantes, estupendos que nunca são coisa alguma porque nunca entraram numa escola. Esse homem tinha cócegas de escritor. Tinha lá os seus versos, as suas tiras de papel cheias de rascunhos literários. Euclides da Cunha falou que ia descrever o estouro de boiada, dos quadros mais épicos e mais sinistros dos campos e matas brasileiros.
Nunca havia visto o estouro; sabia-o apenas por informação, por ouvir contar. O paulista vira diversos, estava “cansado de ver”, dizia ele.
— E se seu doutor quiser, seu doutor escreve, eu escrevo também e vamos ver quem é que faz mais perfeito.
Euclides teve, deveras, medo daquela proposta. Atirou-se à descrição, receoso de ser derrotado. No outro dia, à tarde, o matuto apresentou-se corajosamente, com as suas tiras de papel. O juiz de direito, o presidente da Câmara, as duas ou três pessoas de Rio Pardo esperavam o duelo.
— Leia!
— Leia o doutor primeiro!
Euclides leu. Leu aquela descrição incomparável, assombrosa, que nós todos conhecemos n’ “Os Sertões”. E ao terminar voltou-se para o homem.
— Leia!
— Qual, nada seu doutor. Olhe ali.
No chão, as tiras do pobre homem estavam aos pedacinhos, esfrangalhadas.
— Eu vou então ler alguma coisa depois disso?! Não é possível, não é possível, que o senhor não tenha visto pelo menos cem “estouros de boiada”.
E no meio da barulhada infernal dos martelos, das travas de ferro, dos foles, “Os Sertões” caminhavam. Quando a ponte ficou concluída, o livro estava concluído também. Ninguém sabia nesse tempo que Euclides era escritor. Ele apenas se havia mostrado no “Estado de S. Paulo”, numas crônicas, ligeiras, com as iniciais. Tinha medo da publicidade. Mas resolveu a publicá-lo. O juiz de direito, o presidente da Câmara de Rio Pardo, o matuto do “estouro” haviam-lhe dito que o livro era bom. Foi a São Paulo e levou-o ao “Estado”, para publicá-lo em folhetins. O maço de tiras era enorme. Isso parece que espantou. Seis meses depois, ao voltar a São Paulo e ao subir à redação do Estado, lá encontrou, num canto, o seu embrulho de tiras, empoeirado. Pô-lo debaixo do braço, e veio ao Rio de Janeiro. Não conhecia aqui nenhum escritor, a não ser Lúcio de Mendonça. Lúcio de Mendonça procurou-lhe editor. O escritor era desconhecido e o volume de tiras assustava. Os editores torciam o nariz.
O “Jornal do Commercio” não quis a obra para folhetins. Afinal o velho Masson da casa Laemmert, depois de muito pensar e de muito vacilar, disse que ficava com o rodo de tiras. Entra o livro no prelo. Meses depois Euclides, que por essa feita estava em Lorena, ao chegar à Companhia Tipográfica, à rua dos Inválidos, abrindo ao acaso um volume, lá encontrava um a com uma crase intrusa, adiante uma vírgula de mais, etc., etc. Ele estava nesse tempo atacado de uma neurastenia profunda. Aquela crase, aquela vírgula, aqueles outros erros, pareceram-lhe grandes blocos de pedra, que vinham atacar o seu nome. Que horror! E a ponta de canivete (parece mentira, mas verdade), em dois mil volumes, Euclides raspou oitenta erros. Foram cento e sessenta mil emendas! Levou dias e dias nessa trabalheira gigantesca. Os operários da tipografia estavam assombrados com aquilo. Ele passava os dias, as noites curvado sobre os volumes, a raspar com a pontinha do canivete. Só acabou na véspera da chegada do barão do Rio Branco, em dezembro de 1902. O livro ia ser posto à venda no dia seguinte. Um estranho pavor se apoderou de Euclides. Tinha certeza de que a obra ia ser um desastre. E pediu ao editor que retardasse a venda para daí a três ou quatro dias. E tocou-se para Lorena.
O seu pavor tinha crescido estupendamente, tanto que, chegando a Lorena à meia-noite, às três da manhã estava de viagem. Para onde? Sabia lá! O que ele queria era fugir, esconder-se no fim do mundo, não ver mais ninguém, rasgar o livro, não ter notícias do desastre. E andou oito dias a cavalo pelo interior de São Paulo, sem destino. O que lhe passava pelo espírito era curioso: via-se inteiramente achatado, a sua reputação de engenheiro por terra, o seu nome espatifado nas crônicas dos jornais.
— Para que me fui meter eu nisso, senhores!
Ao chegar aos pousos do sertão, onde os sertanejos vinham recebê-la ao terreiro, para hospedá-lo, as reflexões que lhe acudiam eram interessantes.
— Ora veja, dizia, esses homens me tinham em tão boa conta!
Ao fim de oito dias sentiu saudade da família. Do livro não tinha a mais vaga notícia. Mas via-se servindo de troça nas rodas literárias da rua do Ouvidor, o editor desesperado com a bucha, a mandá-lo para o inferno. Chegou a Taubaté, de volta, empoeirado, à tarde. Depois da chegada do trem do Rio, seguia um expresso para Lorena. Enquanto esperava o expresso, foi comer alguma coisa, no restaurante da estação. Chega o trem do Rio. Uma multidão de passageiros salta e corre para o restaurante. Entre eles um homem alto, barbado, de guarda-pó e um livro debaixo do braço. Euclides tem um sacolejão. Se não se enganava tinha visto Os sertões, sob o braço do homem. Parece que foi alguma mola que o fez levantar-se. Chegou-se ao tipo, sacudido de emoção:
— O senhor pode deixar-me ver esse livro?
O senhor fitou-o, mediu-o e sério, desconfiado da má vontade, estendeu-lhe mudamente o livro, sem largá-lo. Era “Os Sertões”.
— Obrigado.
O seu desejo foi atirar-se ao sujeito e abraçá-lo. Mas voltou para a sua mesa e pôs-se a pensar e repensar. O livro estaria fazendo sucesso? Teria sido bem sucedido? Os jornais o que estariam dizendo? E a figura do passageiro de guarda-pó surgia-lhe à imaginação. Aquele sujeito não tinha cara de gostar de ler. Se estava lendo seu livro é porque estava gostando. Quem sabia se aquilo não era apenas ostentação, vaidade de mostrar-se aos outros passageiros do trem como leitor de um livro grosso! Poderia ser! Mas como foi que ele comprou o livro? O volume custava dez mil-réis. Só se dão dez mil-réis por um livro, quando se sabe, ou se ouve dizer, que esse livro é bom. Se aquele homem comprou, é porque ouviu dizer, ou por um amigo ou pelos jornais. Mas podia ser que aquilo fosse um presente. Podia. E o sujeito estaria gostando? Se ele não estivesse, ao saltar do trem para tomar um refresco na estação, deixaria o volume no seu banco. Se o trouxe debaixo do braço era porque o livro lhe era precioso. Mas também podia ser que fizesse aquilo para que não lho roubassem. Mas um livro ninguém se importa que carreguem com ele.
E nesse torturar de espírito, Euclides chegou a Lorena. Esperavam-lhe jornais e cartas. Cartas do editor. Do editor havia duas. Abriu uma por acaso, por felicidade era a segunda. Nessa carta, o editor dizia que estava assombrado com a venda do livro e que em oito dias estava quase esgotado um milheiro; contava-lhe do sucesso, das críticas dos jornais, do barulho que a obra estava fazendo. A outra carta, a primeira, era esmagadora. O editor confessava-se-lhe redondamente arrependido de tê-lo editado, dizia que não havia vendido um único volume e mais: que, sendo cada volume pelo preço de dez mil-réis, mandara oferecer aos “sebos” da rua de São José por cinco e nem um só aceitara.
— Se eu tivesse lido essa carta em primeiro lugar, parece que morreria, conclui Euclides, sorrindo.
É essa a história da obra máxima da nossa literatura. A profunda modéstia de Euclides é orgânica. Com a publicação de “Os Sertões”, quem mais se espantou foi ele. Nós nos espantamos de ver que a nossa raça já tinha um escritor, que atingira ao mais alto grau da perfeição. Ele se espantou ao saber que esse escritor era ele.

V. C.

Sobre Drogas Lícitas e Ilícitas.


Comissão Sobre Drogas terá juristas, banqueiros e celebridades



À exemplo da Comissão Latino-Americana, co-presidida por Fernando Henrique Cardoso, a sociedade civil brasileira está criando este mês uma comissão permanente para debater e propôr mudanças nas leis sobre drogas do Brasil. A nova Comissão Brasileira Sobre Drogas e Democracia (CBDD), iniciativa do movimento Viva Rio, será instalada oficialmente no próximo dia 21 de agosto, numa cerimônia na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio, que contará com as presenças, além do próprio FHC, de Peter Reuter, coordenador do relatório oficial sobre drogas que a União Européia levou à reunião mundial da ONU sobre o assunto, ocorrida em Viena, e de Mike Trace, ex-Czar das drogas do Reino Unido, entre outros.

Hoje, o blog Sobredrogas teve acesso, em primeira mão, à lista completa dos integrantes da nova comissão, formada não só por especialistas e estudiosos do tema, mas por notáveis, celebridades, esportistas, banqueiros, empresários e juristas de peso. Dos ministros do Supremo Carlos Velloso e Ellen Gracie ao boxeador Acelino Popó Freitas, passsando por Viviane Senna e Daiane dos Santos, a lista é grande e heterogêna. A presença desses nomes no movimento visa justamente popularizar o debate sobre as drogas, aumentando sua penetração em diversos segmentos da população. Confira:

1. Carlos Costa - Líder comunitário
2. Carlos Velloso - Ministro do Supremo Tribunal Federal
3. Celina Carpi - Presidente do movimento "Rio Como Vamos"
4. Celso Fernandes - Presidente da Visão Mundial Brasil
5. Daiane dos Santos - Ginasta olímpica
6. Dráuzio Varela - Médico e escritor
7. Ellen Gracie - Ministra do Supremo Tribunal Federal
8. Edmar Bacha - Economista, ex-diretor do Banco Central
9. Joaquim Falcão - Diretor da Escola de Direito da FGV
10. João Roberto Marinho - Vice-Presidente das Organizações GLOBO
11. Jorge Hilário Gouvea Vieira - Advogado
12. Cel Jorge da Silva Cel PM, Ex-Chefe do Estado Maior da PM do Rio, Doutor em Sociologia
13. José Murilo de Carvalho - Doutor em Ciência Política, membro da Academia Brasileira de Letras
14. Lilia Cabral - Atriz
15. Luiz Alberto Gomes de Souza - Sociólogo
16. Maria Clara Bingerman - Decana da Faculdade de Teologia da PUC RJ
17. Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça - Ensaísta e poeta, membro da Academia Brasileira de Letras
18. Paulo Gadelha - Presidente da FIOCRUZ
19. Paulo Teixeira - Deputado Federal (PT/SP)
20. Pedro Moreira Sales - Presidente do Conselho Itaú Unibanco
21. Popó - Ex-campeão mundial de boxe
22. Regina Maria Filomena Lidonis De Luca Miki - Coordenadora da CONSEG e ex-Secretaria de Defesa Social da Prefeitura de Diadema
23. Regina Novaes - Antropóloga, Ex-presidente do Conselho Nacional da Juventude
24. Roberto Lent - Neurocientista, UFRJ
25. Rosiska Darcy de Oliveira - Escritora, co-presidente do movimento "Rio Como Vamos"
26. Viviane Senna - Presidente da do Instituto Ayrton Senna
27. Zuenir Ventura - Jornalista


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Enviado por Sobredrogas - 11/8/2009- 16:17
Políticas de drogas na América Latina caminham para abrandamento

A descriminalização do consumidor de drogas, a aplicação de penas mais brandas a pequenos traficantes e a implantação de políticas de redução de danos são o saldo positivo do balanço dos últimos dez anos das políticas de drogas dos países latino-americanos. Do lado negativo da balança, está o combate ao narcotráfico, mal-sucedido no desafio de diminuir as áreas de cultivo. As conclusões foram feitas na I Conferência Latino-americana sobre Política de Drogas, realizada na semana passada, em Buenos Aires, sob organização da Asociación Civil Intercambios, entidade argentina dedicada ao estudo de problemas relacionados às drogas.

Autor da lei que proíbe a patente de medicamentos e da primeira lei de redução de danos no Brasil, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) estava presente e apresentou o estudo encomendado pelo Ministério da Justiça a especialistas em Direito da UFRJ que mostra o perfil dos presos por tráfico de drogas no Brasil, cujos dados este blog apresentou em primeira mão no mês passado (clique aqui para ver). Teixeira repetiu as informações que mostram, entre outras coias, que 56% dos condenados por tráfico no Brasil estavam sendo detidos pela primeira vez, sendo que 84% não portavam armas, 60,8% estavam sozinhos e não faziam parte de nenhum grupo criminoso. O deputado ressaltou também o fato de que 50% dos condenados por tráfico de maconha estavam portando menos de 100 gramas.

- Esses resultados demonstram que a lei de drogas brasileira aumenta o dano aos usuários, que ingressam no crime organizado quando estão presos _ disse.

Falando sobre a realidade argentina, a coordenadota do Comitê de Controle do Tráfico de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas da Chefia de Gabinete de Ministros, Mónica Cuñarro, avaliou como “muito avançado” o projeto de reforma de lei de entorpecentes na Argentina, que só depende do aval da Corte Suprema para entrar em vigor. O projeto deve optar por punições que não levem à prisão usuários ou pequenos traficantes. A especialista defendeu que haja um acordo entre os países da América Latina para o julgamento dos delitos asociados ao narcotráfico. Sobre os consumidores, lamentou as leis excessivamente punitivas dos países da região.

Outro país com representante na Conferência, o Equador também está em processo de abrandamento da legislação sobre drogas. Subsecretária do Ministério da Justiça e Direitos Humanos daquele país, Michelle Artieda apontou o indulto a mulas (pessoas usadas no tráfico de pequenas quantidades de drogas) no fim do ano passado como uma indicação de que o país caminha para uma lei mais amena em relação às drogas.

Outras informações sobre a Conferência podem ser lidas no site Conferenciadrogas.com, mantido pela organização do evento.


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Enviado por Paulo Mussoi - 6/8/2009- 23:34
Debate sobre drogas no GLOBO: Regulamentação é a palavra-chave



Não tem muito tempo, o advogado novaiorquino Ethan Nadelmann, fundador da Drug Policy Alliance, entidade que defende mudanças na política antidrogas americana, era considerado um radical em seu país. Sua posição pela legalização da maconha, redução de danos a dependentes químicos e descriminalização do uso de todas as drogas, com vistas à diminuição do encarceramento em massa que faz dos EUA responsável por 25% de toda a população carcerária do mundo, fazia dele um ET em qualquer debate público do qual participasse. Mas hoje, ele garante, os tempos são outros. Mesmo sem ter feito ainda nada de concreto sobre o tema, o novo governo democrata de Barack Obama promete começar a mudar o cenário de violência, gastos públicos e intolerância que domina a posição americana sobre o assunto dentro e fora do país, e que nos últimos anos arrastou quase o mundo inteiro numa cruzada cara e pouco eficiente em busca da utopia impossível de um mundo livre das drogas. Pelo menos essa é a esperança de Ethan, que nessa quinta-feira participou de um debate sobre legalização de drogas no auditório do Globo, na companhia da psicanalista Maria Thereza Aquino, diretora do Núcleo de Estudos em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad/UERJ), do jornalista Arnaldo Bloch e de cerca de 100 privilegiados espectadores. O evento fez parte do projeto Encontros no Globo, no qual há cerca de 20 anos público e especialistas se reúnem para discutir temas relevantes para a sociedade.

Apesar de o tema proposto ser legalização, a palavra-chave do debate foi outra. “Regulamentação é a minha bandeira”, disse Ethan, logo na abertura de sua participação, usando o termo que repetiria várias vezes ao longo de quase duas horas de evento. “Não estou aqui para dizer que maconha é maravilhosa, porque não é. Também não estou aqui para dizer que o usuário de maconha está livre dos riscos da dependência, porque não está. Estou aqui para dizer que o ponto de vista do proibicionismo, além de hipócrita e ineficiente, é hoje, cada vez mais, um tremendo desrespeito aos direitos humanos”, disse o americano. “Regulamentar o uso de maconha, respeitando-se seu potencial de malefícios à saude bem como o seu potencial de benefícios é a única saída para aumentar a segurança do uso dessa substância e reduzir a criminalidade a ela relacionada”, completou.

Para Ethan, a regulamentação da produção e da venda dificultaria, por exemplo, o uso de maconha por crianças (“hoje é mais fácil para uma criança comprar maconha do que bebida nos EUA”, lembrou). Também permitiria um maior controle da composição da droga, hoje entregue unicamente aos interesses dos traficantes, e geraria impostos suficientes para que políticas amplas de redução de danos e prevenção fossem implementadas. “Exatamente como foi feito quando se terminou com a Lei Seca, nos anos 30”, defendeu, lembrando o que hoje todo mundo já sabe: a Lei Seca americana, que vigorou entre 1920 e 1933, só fez aumentar o consumo de bebidas fortes e de baixa qualidade, produzidas sem controle por grupos de criminosos, prática que envenenou e tornou seriamente dependentes milhares de americanos. Após a abolição da lei, ao contrário dos temores mais puritanos, o consumo de álcool nos EUA manteve-se em bases controláveis nos últimos 70 anos, com a vantagem de ter se transformado num eficiente gerador de receitas provenientes de impostos.


Para a debatedora Maria Thereza Aquino, contudo, a tese da regulamentação ainda soa como uma proposta assustadora, pelo menos no caso do Brasil. Segundo ela, a sociedade brasileira não está preparada ainda para um passo como esse. “Temo que muitas pessoas aqui confundam a legalização com uma permissão para usar livremente, o que pode ser muito perigoso”, diz a psicanalista, que no caso da maconha pontua ainda uma outra preocupação: “Sei, por experiência própria com meus pacientes, que a maconha hoje não é mais uma droga leve. É usada cada vez mais em versões altamente concentradas, com poder psicoativo e efeitos colaterais muito mais poderosos do que havia nos anos 70”, disse.

Apesar disso, Maria Thereza concorda com a tese da descriminalização do usuário. “Uso de droga tem que ser assunto do Ministério da Saúde. Portar droga não deveria ser crime nem ter qualquer tipo de pena. Isso ajuda a “desestigmatizar” o usuário, e pode contribuir muito no tratamento dos dependentes. Eis um ponto sobre o qual eu acho que a lei brasileira ainda pode evoluir”, disse ela, fazendo referência à confusa lei brasileira, que despenaliza mas continua considerando o porte de drogas para uso pessoal um crime previsto no código penal, o que abre margem para muitas interpretações equivocadas (ou mesmo mal intencionadas) pelos nossos agentes da lei).

***

Veja abaixo algumas das principais observações de Ethan e Maria Thereza durante o debate:


Ethan:
“Não creio que possa haver uma mudança radical para uma nova política de drogas legalizadas. Este será certamente um processo passo a passo, que precisará de um diálogo muito evoluído em direção a um novo entendimento político e social sobre o assunto, livre das amarras do preconceito e do moralismo, com a luz da ciência e da tolerância”

Maria Thereza:
“Nossa experiência mostrou que a politica de troca de seringas fez com que os dependentes com quem trabalhávamos usassem cada vez menos a cocaína injetável. Isso é uma evidência de como ações de redução de danos são importantes”

Ethan:
“É preciso dizer que maconha não é, em absoluto, tão forte e perigosa quanto o álcool. A grande maioria das pessoas que a usa não fica viciada, não perde o controle, não tem graves problemas de saúde nem fica viciado em drogas mais fortes”


Maria Thereza:
“Não consigo olhar com leveza a possibilidade de legalização das drogas. Tudo bem que ninguém morre de maconha, mas a maconha ‘mata’ muitos destinos. Um adolescente que passa duas, três horas por dia sob o efeito da maconha certamente não terá o mesmo destino de um que tem as mesmas oportunidades mas que não fuma maconha”

Ethan:
“O que ‘mata’ o destino das pessoas é a prisão por porte de maconha. Carimba o indivíduo com uma ficha criminal que certamente o estigmatizará e o desestimulará a ousar na vida. Barack Obama já admitiu que fumou maconha e usou cocaína na juventude. Imagine se ele, um negro, tivesse sido preso por isso? Será que teria tido coragem para se candidatar a um cargo público depois? Provavelmente não. E hoje não teríamos nosso primeiro negro na presidência”

Maria Thereza:
“A legalização das drogas me parece um beco sem saída. A venda de drogas com taxação de impostos abrirá espaço para que o mercado negro ofereça o produto mais barato, perpetuando o tráfico. Da mesma forma, a legalização facilitará o acesso à droga a quem está tentando abandonar a adicção”

Ethan:
“Todos os esforços para se erradicar as plantações de plantas como a coca, a maconha e a papoula nos últimos 50 anos foram inúteis. Simplesmente fizeram as plantações mudarem de lugar. O caso da América do Sul, por exemplo: a repressão na Bolívia nos anos 80 levou a coca para a Colômbia. É um erro grosseiro de estratégia, que só a hipocrisia não permite ver”

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Rubinho da Divinéia Vereador 13422 Competência,Justiça e Legalidade.: Cultura e Comunicação.

Rubinho da Divinéia Vereador 13422 Competência,Justiça e Legalidade.: Cultura e Comunicação.

Tese.Candidato á Presidente da Zonal Grande Tijuca.


Tese para candidatura a presidência da Zonal Grande Tijuca.


É possível reformar a sociedade pacificamente, através da vontade política e participação popular?

Socialismo: Conjunto de doutrinas que se propõem a promover o bem comum pela transformação da sociedade e das relações entre as classes sociais mediante a alteração do regime de propriedade. (Aurélio)

Socialismo Democrático: Garante a propriedade, a participação popular, pluralidade de partidos e as liberdades individuais. Possibilita a igualdade de oportunidades, auxiliando o crescimento da individualidade.

Como Fourier (1772-1837), considero natural que haja ricos e pobres; Mas,como Proudhon (1809-1865), me bato pela igualdade de oportunidades e deste discordo,quando criticava o poder do Estado.
Hodiernamente tem-se o Estado como o promotor do bem estar social. É seu fim precípuo prover o bem comum! Algumas medidas tomadas pelo governo Lula, tem fundamentos no século XVIII, como bancos oficiais oferecendo crédito á juros mais baixos,forçando a concorrência comercial a fazer o mesmo,beneficiando toda sociedade; Universalização da educação,em todos os níveis,como forma de dar condições de mobilidade social ao indivíduo; Autonomia da classe trabalhadora na organização da sua luta contra a exploração capitalista; Redução da jornada de trabalho; Aumento dos salários; Construção de escolas,enfim...estas últimas preconizadas pelo britânico Owen (1771-1858)!
A humanidade está em contínuo movimento. Passamos por vários modos de produção desde as sociedades primitivas,quando não havia propriedade privada,até os dias atuais com o modo de produção capitalista, que está ruindo. Como pôr fim a lógica da reprodução do operário como operário, e do capitalista como capitalista?
Como Marx, sabemos que o Estado não supera a contradição de interesses da sociedade civil, pois está á serviço da classe dominante!

Norberto Bobbio, no início do século XX, traz a idéia do neocontratualismo, qual seja: As forças sociais devem continuar agindo sem cessar, num processo constante e renovado, tendo no Estado o ponto de encontro da diversidade e do embate das forças, mediante as quais se dará o pacto social. Traz ainda, a idéia da democratização da vida social como um todo,estendendo mecanismos de discussão e livre decisão á organismos como trabalho,lazer,cultura,etc.
Resgatemos, por oportuno, a meu ver, as idéias deste notável político e professor de filosofia do direito.

No campo teórico, temos pontos de aproximação com a social democracia. Ambos rejeitam a violência revolucionária para implantação do Socialismo, buscam superar o Capitalismo por meios democrático-parlamentar e não querem separar Socialismo e Democracia!
Qual a diferença? O Estado! Para nós o Estado não é minimalista,ao contrário,atua como gestor e promotor do bem estar social e trata de forma desigual, os desiguais, na medida de suas desigualdades. Foca o Povo, não o Mercado!
Aplicamos, no Socialismo, o princípio do Comunismo, qual seja: De cada um, segundo sua capacidade; A cada um, segundo suas necessidades.
A meu juízo, estamos em plena luta entre a vanguarda e os elementos que não querem mudanças por egoísmo, para manter o status quo. O projeto Socialista Democrático do PT, representa a luta entre o progresso e as forças conservadoras, entre o novo e o velho!

O Partido dos Trabalhadores deve conduzir o Brasil á compatibilização da economia socialista com a política democrática, ou seja: Igualdade de oportunidades com liberdade individual. Nesse sentido, adaptar-se ás necessidades de novas formas de gestão do patrimônio público e privado, impedindo privilégios ou exploração e garantindo igualdade de oportunidades de trabalho e acesso aos bens produzidos pela sociedade.

AVANTE BRASIL!

Diante do exposto, pergunta-se:

O que o PT propõe para o pós - crise econômica mundial para o Brasil?

Qual a proposta para superação do Capitalismo-Neoliberalismo?


Constatação pessoal e Propostas:

No próprio partido, há uma elite dominante que exclui e explora, no mínimo como cabos- eleitorais, os menos favorecidos econômica e intelectualmente, afastando-os dos centros de poder e de decisão. A base militante numerosa, gravita em torno de detentores de mandato e afins.

A recém criada Escola de Formação Política deve efetivamente fazer uma espécie de “Recall Político” de todos os filiados. Convocar todos, em seus respectivos Municípios, a fazerem os cursos de formação, seja presencial ou á distância.

Nossos encontros, mesmo de Delegados, são encarados como festa! Crachás são levantados nas votações, sem o menor critério, muitas vezes sem a menor reflexão do que está sendo proposto!

Viabilizar a sede administrativa da Zonal Grande Tijuca em local de fácil acesso do conjunto da militância e que comporte um número razoável de pessoas nos encontros, deliberações e reuniões.

Viabilizar dotação orçamentária para manutenção e projetos.

No âmbito da zonal, promover formação política dos filiados para surgimento de novos quadros dirigentes. Realizar conferências, encontros, debates e seminários regularmente, como forma de politização e atualização da militância.

Manter sistema de informação da rotina do Partido para todos os filiados no âmbito da zonal, via e-mail ou qualquer outro meio de comunicação.

Por tudo isto, sou candidato a Presidente da Zonal Grande Tijuca e submeto meu nome ao conjunto de filiados para apreciação das minhas idéias e propostas.

Rubinho da Divinéia
Coordenador do Núcleo PT-Divinéia
Ex-candidato a Vereador
Estudante de Direito
Produtor e Redator do Jornal de Bairro”Rubinho da Divinéia Jornal”.

sábado, 25 de julho de 2009

Cultura e Comunicação.



Contribuição ao Debate da Democratização dos Meios de Comunicação no Brasil.


Por: Rubinho da Divinéia.
Estudante de Direito;
Ex-Candidato á Vereador no Rio de Janeiro;
Coordenador do Núcleo PT – Divinéia;
Produtor e Redator do Jornal de Bairro “Rubinho da Divinéia Jornal”.


Tive o prazer e o privilégio de participar da Conferência Sudeste de Cultura, que se realizou no Rio de Janeiro, na Lapa.
Participaram várias personalidades do meio, além de políticos como o Dep. Fed. Luiz Sérgio e outros (as) e também a Secretária Nacional de Cultura do PT, Morgana Eneile que conduziu os trabalhos.
Em rápida conversa com alguns dos conferencistas, inclusive de outros Estados que não da região sudeste, expressei minha preocupação não apenas com o direito á cultura, mas, também, com o Direito e a Cultura!
O Direito, enquanto conjunto de normas que perpassa e rege toda a vida em sociedade e suas relações, a Cultura, direito que toda pessoa humana tem e que faz parte dos elementos de humanização das relações interpessoais.
Temos em nossa Constituição Federal, no capítulo III, seção II, art° 215, as diretrizes básicas da cultura. Entre os seus parágrafos e incisos, destaco o parágrafo 3°, inciso IV que diz: “Democratização do acesso aos bens de cultura”. No art° 216, destaco o § 3°, verbis:“ a lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais”.
Portanto, a regulação do direito á cultura encontra previsão e amparo legal na própria CRFB/88, que rege a República. Poder-se-ia dizer que, ao não promover tal acesso, e pior, ao não universalizar tal acesso á cultura, o Estado é, no mínimo, negligente!

Durante as discussões, ficou patente o problema da concentração de concessões de canais de TV e rádio, além do problema da regionalização do conteúdo da produção destes veículos, sem falar na propriedade cruzada de vários meios, ao mesmo tempo. Busca-se desconcentrar e democratizar os meios, todos os meios de comunicação no Brasil.
Na CRFB/88, no capítulo V, artº 220, § 5 lê-se: “os meios de comunicação social não podem,direta ou indiretamente,ser objeto de monopólio ou oligopólio.” Gente,não é o que vemos no Brasil,e não é de hoje!
Vou além! Ainda na Carta Magna, no art° 221 diz : “ A produção e a programação das emissoras de rádio e TV atenderão aos seguintes princípios: I- preferência a finalidades educativas,artísticas,culturais e informativas; II- promoção da cultura nacional e regional e estímulo á produção independente que objetive sua divulgação; III- regionalização da produção cultural,artística e jornalística,conforme percentuais estabelecidos em lei; IV- respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.” Finalmente o artº 223 diz que “é competente o poder executivo... e depende de aprovação do congresso nacional”... Atentem para o § 5° deste art° que diz: “ o prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.”
Portanto, companheiros (as), estão nas mãos do PT enquanto governo e dos que militam na área, fazer valer o que está previsto na lei maior do País!

Não é tarefa fácil! Governos anteriores, descompromissados com os interesses do povo, permitiram que grandes grupos de comunicação se encastelassem em nosso país e não se preocupassem com a questão da diversidade cultural do nosso povo.

Mas não é impossível! O programa de governo do Partido dos Trabalhadores para a disputa em 2010, deve assegurar ao povo brasileiro que a continuidade de nosso projeto político para o Brasil, passa por fazer valer a CRFB/88! Sem perseguições, revanchismo ou coisa que o valha.
Com Competência, Justiça e dentro da Legalidade, democratizaremos as meios de comunicação no país, para benefício de todo o povo brasileiro.

CUMPRA-SE!

domingo, 5 de julho de 2009

PED. Eleição interna do Partido dos Trabalhadores.


Mudar as regras do jogo com o mesmo em andamento, traz mais confusão que esclarecimentos. Não é diferente em relação ás eleições internas do PT. Contudo,adequemo-nos para a,esta sim,salutar disputa do PED! No Rio de Janeiro,na Zonal Grande Tijuca apresento,humildemente,meu nome ao conjunto de militantes para a presidencia! Porquê? Para mudar o jeito de fazer política.Para focar na formação e na informação interna.Para incluir os excluídos.Para levar o PT de volta para as ruas,para o seio da militância e dos movimentos Sociais e Sindicais! Desburocratizar e Desgabinetizar o Partido dos Trabahadores! Somos um partido que nasceu das massas e,com o tempo,se afastou da mesma.Recolocar o PT no caminho que leva ao encontro do povo e de sua representação política,sindical e utópica!Porque,como disse meu companheiro de partido,Sérgio Cachimbo:"Quero meu partido de volta!"!. Esta é minha motivação para lançar meu nome ao conjunto da militância e me submeter ao seu veredito em Novembro,nas eleições do único partido que escolhe,diretamente,pelo voto e democráticamente,seus dirigentes e que emociona e me leva a não retroceder nem desistir,jamais,de meus sonhos e anseios de um país justo,democrático e soberano! Convido á todos,em suas respectivas zonais e daí adiante,nas esferas de poder do nosso partido ,a participar,debater as propostas e escolher,dentre os vários candidatos aos diferentes níveis,os que melhor representar seus ideais de partido e de sociadade. Eu sou Rubinho da Divinéia:Competência,Justiça e Legalidade.
_________________
Rubinho da Divinéia: Competência,Justiça e Legalidade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Rubinho da Divinéia Jornal.


Está circulando no grajaú e arredores um charmoso tablóide informativo.Tudo que acontece de melhor na região,vai parar nas páginas deste pequeno jornal.Fique ligado! O segundo número já está rodando e,em breve,estará á disposição dos leitores,gratuitamente,em todo o bairro e adjacências.Nas páginas há endereço eletrônico para contato.Participe enviando sugestões,críticas,elogios,matérias,enfim.
Ajudem-me a fazer , a cada mês, um jornal melhor!

sábado, 27 de junho de 2009

Projeto Brasil, do PT, em curso!


Lula: interesses pessoais não devem se sobrepor ao projeto nacional em 2010
Leia abaixo entrevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicada pelo jornal Zero Hora nesta sexta-feira (26):

O que é melhor para a campanha da ministra Dilma Rousseff nos Estados em 2010? Chapa puro-sangue com PT na cabeça ou alianças com o PMDB?
Luiz Inácio Lula da Silva – Trabalho com a hipótese de construir uma aliança entre PT e PMDB, PDT e PTB. Uma parte importante da base do governo precisa compor nos Estados para que a gente possa ganhar e governar. O problema não é ganhar, é governar. É você ter um grupo de pessoas dispostas a trabalhar para destravar um País, um Estado, para que a gente possa apresentar à sociedade uma perspectiva. A Dilma tem de trabalhar com a possibilidade de um grande leque de alianças para ganhar bem e governar bem.

O PT está disposto a fazer sacrifícios?
Não temos o direito de não fazer sacrifício e permitir que o desejo pessoal de alguém prevaleça sobre os interesses coletivos de um partido, seja estadual ou nacional. É preciso um debate para saber o seguinte: o que nos interessa neste momento? Quais os Estados que temos de disputar, em quais temos chances? Que tipo de aliança poderemos fazer e o que queremos construir? Se fizermos essa discussão corretamente, fica fácil construir as alianças. É preciso construir um time que vá do goleiro ao ponta-esquerda para trabalhar junto nessa campanha. Essa minha concepção vale do Oiapoque ao Chuí. Mas quem decide isso são os partidos. Só espero que as pessoas tenham aprendido.

Como o senhor vê a ideia de o PT abrir mão da candidatura ao governo de SP em favor do deputado Ciro Gomes (PSB)?
O Ciro tem todas as condições de ser candidato em qualquer lugar do Brasil. Por enquanto, só vejo especulação, nada sério. Mas acho que o Ciro daria trabalho em São Paulo.

Esta semana o senhor criticou a imprensa por dar tanto espaço à crise no Senado. O senhor segue apoiando o senador José Sarney ou defende o afastamento dele da presidência da Casa?
Não critico a imprensa por conta do Senado. É pelo denuncismo desvairado que, às vezes, não tem retorno. Há uma prevalência da desgraça sobre as coisas boas. Talvez venda mais jornal. Citei um jornal quando fiz a crítica. Você tinha a volta do crescimento do emprego, cento e poucas mil vagas criadas. E a manchete era desse tamanho (faz um gesto com as duas mãos para indicar altura) sobre um emprego equivocado no Senado. Os milhares de empregos criados estavam numa notícia secundária. A nação precisa de boas notícias, de autoestima, para poder vencer esse embate com a crise internacional. Sobre as denúncias no Senado, que se faça investigação. Quem estiver errado deve ser punido. Todos os senadores têm mais de 35 anos de idade, estão na idade adulta. O Sarney já anunciou que vai investigar.

A defesa que o senhor faz de Sarney tem a ver com a eleição de 2010? A crise do Senado pode agravar a relação com o PMDB, que já não anda boa?
Não acho que algum senador vá renunciar ao mandato. Eles vão se acertar e prestar contas. A minha cabeça não trabalha pensando em 2010. Agora, tenho clareza de que nós saíremos bem em 2010 se a gente estiver bem em 2009.

O vice ideal para Dilma seria do PMDB?
Vamos discutir isso. Veja a importância do PMDB no Brasil, um partido que tem mais vereadores, mais deputados, mais senadores, mais governadores. Tem um potencial muito grande. Mas não é apenas isso que credencia alguém para ser vice. Primeiro, o vice tem que ser da concordância de quem vai ser candidato a presidente. Você não pode ter um vice que não tenha uma afinidade política, ideológica e visão de Brasil.

O senhor tem acompanhado o tratamento da ministra Dilma. Como ela está? Há riscos de prejuízo à campanha dela?
Por tudo que tenho conversado com os médicos, não acredito (em prejuízos). Mas doença é doença. No momento certo, o médico vai dizer se parou ou não o tratamento. A Dilma tem trabalhado a mesma coisa. Ela tem um ou dois dias por semana que se sente mais cansada, depois da quimioterapia, e diminui um pouquinho o ritmo. Todo mundo que já teve esse tipo de câncer diz que é curável. A Dilma vai ficar extraordinária e a hora que tiver que anunciar estará pronta para o embate. Se for candidata mesmo – depende ainda dos partidos e dela própria –, a partir de março se afasta e começa a campanha.

Quem vai para o lugar dela? O ex-ministro Antonio Palocci?
Não, não. Não posso discutir agora o que vou fazer. Mas não pretendo colocar nenhum ministro novo no governo.

Pelo menos 14 ministros devem sair até abril para concorrer nas eleições. Como o senhor pretende conduzir as substituições: com indicações políticas ou recorrendo a técnicos?
Não vou trazer uma pessoa para chegar sem conhecer o histórico do próprio ministério, das obras, dos projetos. Desse jeito, irei paralisar o governo por dez meses. Na hora que o ministro for saindo, o secretário executivo assume e vai tocando. Não quero mexer no andamento das coisas que estamos fazendo.

Na oposição, o senhor e o PT criticavam muito o antecessor, Fernando Henrique por viajar demais. Nenhum presidente colocou o Brasil tão em evidência como o senhor nessas missões internacionais. O que mudou e qual a utilidade desse trabalho?
Mas se você pegar o meu discurso verá que eu dizia: “Ele (Fernando Henrique) tem o direito de viajar pra fora, o que é lamentável é que ele não viaje aqui dentro”. E viajo muito lá fora e viajo muito aqui dentro. É inexorável. O número de aliados que o Brasil estabeleceu nesses seis anos é muito grande. As pessoas querem ouvir o Brasil.

Qual é a utilidade desse seu trabalho no exterior?
O momento histórico me deu essa projeção. Nós levamos cinco anos para poder consolidar o Bric (grupo formado pelos grandes países emergentes – Brasil, Rússsia, Índia e China) como uma instituição. Vamos ter a segunda reunião no Brasil no final do ano que vem. O Brasil está muito importante. Lembro quantas críticas recebi quando fiz a primeira viagem à África. “Mas por que na África? Não tem nada para vender na África.” Pergunta ao ministro (da Indústria e Comércio) Miguel Jorge, que voltou com uma caravana empresarial da África agora. A gente não tem o que vender é para a Alemanha, Suécia, EUA, porque precisa mais valor agregado, competitividade tecnológica. Mas para a África, América Latina, parte do mundo asiático e para o mundo árabe, o Brasil só tem é que vender.

O senhor vai encerrar o seu governo sem a reforma política e sem a reforma tributária?
Mandei as duas para o Congresso. Não sei quantos anos tenho de vida, mas quero estar perto para ver o dia em que alguns empresários disserem que é preciso fazer reforma tributária. O DEM fez da reforma tributária a bandeira dele. Mas eles não querem. Mandei duas propostas. Em abril de 2003 e outra no ano passado. Quando fazemos as reuniões com governadores, prefeitos e empresários, todo mundo concorda. Quando chega no Congresso, ninguém concorda mais.

O senhor tem dito que quer ser um cidadão do mundo depois de 2010. O presidente Barack Obama disse que o senhor é ‘o cara’. Ele seria o seu cabo eleitoral para o senhor ocupar um espaço na ONU, Banco Mundial? Qual é o seu desejo pessoal?
Quando falei cidadão do mundo, me perguntaram o que queria fazer. Não tenho pretensões. A minha maior pretensão agora é ver se eu pago a promessa que eu fiz para Dona Marisa em 1978. Ela queria que eu deixasse o sindicato e prometi que era o último mandato e que, depois, ia me dedicar à família. Já são 31 anos e não consegui. Pretendo me voltar um pouco para a família. Também não quer dizer que vá deixar de fazer política. Gostaria de trabalhar muito essa questão de integração da América Latina, da África. Acho que precisamos cuidar com muito carinho da África. Por isso, estou indo pra lá no dia 1º, na Cúpula Africana, na Líbia.

Mas com essa popularidade que o senhor tem, será que na eleição de 2014 a dona Marisa resiste? Pesa mais do que uma pressão para que o senhor volte a disputar a Presidência?
Tenho que recusar discutir 2014, porque não seria benéfico para mim e para quem quero eleger. Vamos supor que eu eleja a companheira Dilma a candidata do PT e o povo brasileiro eleja a Dilma presidente do País. Ora, qual é o meu papel? Trabalhar para que ela faça o máximo possível e ela tem o direito de querer ser candidata à reeleição. Senão, o que acontece? Se eu não tiver essa consciência de que ela tem de fazer mais e fazer melhor, fazer o governo dela sem tutela e patrulhamento de ninguém, sem saudosismos, você tira a possibilidade de uma grande mulher fazer um grande governo. Mas ela ficar no governo vendo que eu sou sombra, “ah, em 2014 ele vai voltar”... Vou torcer para que ela possa fazer o melhor e ser candidata à reeleição. Se for um adversário que ganhe, aí sim pode estar previsto em 2014 eu voltar. Depende.

Há uma posição de que as pessoas beneficiadas com o Bolsa-Família não saem do sistema. Estaria faltando um segundo passo, para as pessoas recuperem a cidadania?
Essa visão elitista dos brasileiros é responsável por mais de um século de empobrecimento generalizado. Com o Programa Luz para Todos, 83% das pessoas que receberam energia compraram televisão, 79% geladeira, 44% aparelho de som, 44% voltaram a estudar à noite. Alguém que nasceu na avenida Copacabana, que nunca teve problema, acha que R$ 80 é pouco, mas para um pobre é muito. À medida que a economia vai crescendo, as pessoas vão deixando o Bolsa-Família e deixam outros entrarem. 600 mil já deixaram o programa.

O senhor vai ampliar o prazo de redução do IPI?
Não posso falar porque as empresas estão falando por aí: “Compre seu carro logo”. Falando em política tributária, imposto e política social, quero dar uma explicação lógica. Todos queremos que o Brasil tenha uma política tributária muito mais simplificada. O ideal é que a gente aumente o número de contribuintes. A carga tributária brasileira não é algo a ser comparado com os países desenvolvidos. Num País que tem 10% de carga tributária, não há Estado. Pode mapear quais são os países. A política social é extremamente importante porque por mais de 20 anos se discutiu no Brasil se a gente deveria distribuir para crescer ou crescer para distribuir. Começamos a fazer os dois juntos e o resultado foi extraordinário. A ascensão dessa molecada por conta do ProUni: são 545 mil jovens da periferia na universidade, 40% deles negros. A política social é uma coisa barata, ela perpassa a ignorância, a violência. Na hora em que o pobre tem uma ajuda, todo mundo vai melhor, vai ter menos bandido, menos violência.

A oposição ganharia se usasse esse discurso?
Não sei, porque não é só o discurso, é preciso olhar nos olhos das pessoas.

O senhor acha que a oposição torceu para que a crise afetasse o Brasil?
Torceu e muito. Teve gente que até acendeu vela.

Houve gente que queimou os dedos?
Uns queimaram a língua, outros queimaram os dedos. Quando deixar o governo, vou montar um grupo para pesquisar as análises econômicas que fizeram sobre o meu governo, para saber quem errou e acertou. Sobre a crise, ninguém precisou explicar porque ela era internacional. Tivemos dois momentos da crise. Em setembro do ano passado eu estava no Panamá quando surgiram os primeiros sinais. Voltei, fiz várias reuniões com economistas, analisamos e percebemos que a crise chegaria muito pequena no Brasil. Até que desapareceu o crédito no mundo inteiro. Tomamos todas as medidas necessárias e somos reconhecidos no mundo inteiro.

É por essa questão de orgulho que o senhor não quer que a Petrobras sofra uma CPI?
Se tem um fato determinado, diga e faça a CPI. O que não pode é, de forma irresponsável, pegar a mais importante empresa do País e tentar, um ano antes das eleições, achincalhar. Numa CPI sem fato determinado, vale tudo. Se tiver de fazer, o que queremos é uma coisa séria. O que se propôs não tem nada de seriedade.

O que incomoda o senhor na CPI são os investimentos da Petrobras, que podem ser prejudicados, ou é o caráter eleitoral?
Acho que CPI não pode ser feita para fins apenas de disputa eleitorais. É não respeitar o País. Agora, a CPI é um instrumento da oposição em qualquer lugar do mundo. Estamos em uma crise econômica profunda, em que a Petrobras teve dificuldades para pegar dinheiro emprestado lá fora. Se uma empresa como a Petrobras encontra dificuldades em arrumar dinheiro, fico imaginando se começar um processo de achincalhamento. O denuncismo é isso. Acho que a Petrobras deveria ser investigada pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público.

O ministro Tarso Genro tem defendido a punição dos torturadores do regime militar. Ele faz isso com o aval do senhor ou é uma posição pessoal dele?
É uma tese do Tarso. No governo, temos pessoas que pensam diferente.

E o senhor?
Não sou jurista (risos).

O que o senhor diria para o cidadão brasileiro. Deve gastar ou esperar mais um pouco?
Deve gastar. As pessoas podem acreditar que o País está mais sólido do que já esteve. É importante o povo comprar. Não quero que faça dívidas. Mas se tiver uma economia, compre.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Orgulho de ser PeTista!!!!!


DN ressalta protagonismo do Brasil no mundo e preparação do PT para vencer em 2010
O Diretório Nacional do PT, reunido em São Paulo nos dias 18 e 19 de junho, aprovou Resolução Política.O documento ressalta protagonismo do Brasil nos grandes foruns mundiais, como o G-20, BRICs e nos da América Latina e a reação positiva do governo federal perante a crise global.

“O Brasil, apesar da torcida antipatriótica da oposição, está conseguindo êxito no combate aos efeitos da crise, através do PAC, do aumento do salário mínimo a expansão do Bolsa-Família e outros programas sociais e do maior programa habitacional da nossa história”, diz um trecho da resolução.

O DN ressalta também no documento que o partido se prepara para enfrentar as eleições em 2010 satisfeito pela grande aprovação do governo Lula, mas consciente de que para chegar à vitória será preciso muita mobilização popular.

Leia a íntegra da Resolução Política:

Resolução Política do Diretório Nacional do PT

O Diretório Nacional do PT, reunido nos dias 18 e 19 de junho, realizou uma análise da situação internacional e brasileira, chegando às seguintes conclusões:

A presença política mais intensa do Brasil nas decisões internacionais e nos organismos multilaterais ampliou-se na conjuntura com a eclosão da atual crise mundial. O protagonismo do Brasil no G-20, nos BRIC, nos diversos fóruns da América Latina, e em outros organismos internacionais indica que está florescendo um novo papel do país no mundo. Destaca-se a necessidade de romper o monopólio do dólar como moeda padrão do comércio internacional, de estabelecer normas de controle do sistema financeiro no mundo, de retomar os organismos internacionais. A maior presença brasileira é a confirmação do acerto da política externa soberana, pacífica e solidária adotada pelo governo Lula, preconizada pelo PT ao longo da história do partido.

O mundo continua sob o impacto da crise internacional. Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, os indicadores revelam enormes dificuldades para a retomada do crescimento. O aumento do endividamento público está beneficiando no essencial os setores responsáveis pela crise. O desemprego continua crescendo. E, apesar de um outro lance de retórica, os países ricos vêm se revelando incapazes de tomar medidas que construam uma ordem pós-neoliberal, mais justa e democrática. A América Latina também sofre os efeitos da crise, especialmente aqueles países que nos últimos anos mantiveram um alinhamento subalterno aos interesses dos Estados Unidos. A grande diferença é que os governos progressistas e de esquerda existentes em nosso continente trabalham para reduzir o impacto da crise, proteger os interesses das camadas populares, manter as taxas de crescimento econômico e construir as bases democrático-populares de um mundo pós-neoliberal.

Nossa maior presença no mundo reforça a luta pelos ideais de igualdade, pela democracia que respeite e inclua as multidões, pela paz. Embora esta luta continue tendo até aqui vitórias importantes na América Latina e em alguns outros países, persistem gravíssimos problemas em todos os continentes, tais como a guerra norte- americana no Iraque e no Afeganistão, a opressão sobre o povo e Estado palestino, a guerra no Paquistão, os ataques e restrições à democracia em inúmeros países a extrema dificuldade de vida para a maioria dos povos da África. A ideologia capitalista neoliberal e concentradora de renda se encontra na defensiva, mas até aqui isso não se refletiu no êxito de apresentação de alternativas e de suficiente apoio popular da esquerda na Europa, em boa parte talvez pelas concessões feitas à política neoliberal nos governos que exerceu e pelas dificuldades de enfrentar os problemas estruturais do capitalismo europeu.

As tarefas que se apresentam e exigem uma maior presença brasileira são grandiosas. Sua existência reforça a necessidade de uma continuidade desta política externa do Brasil, a partir da vitória deste projeto nas eleições de 2010, contra a tentativa de volta daqueles mesmos que no poder até o final de 2002 deixavam a política externa brasileira submissa aos Estados Unidos e à Europa.

Novas oportunidades para a América Latina se dão também através do projeto de integração regional, que assume cada vez mais contornos reais com a instalação do Parlamento do Mercosul, a consolidação da Unasul e do Banco do Sul. O esforço protagonizado pelos paises governados por partidos populares e de esquerda para o fim do bloqueio econômico a Cuba e por uma política soberana de todos os países do continente, são cruciais para superação da crise e manutenção de vitórias que o campo popular e de esquerda alcançou.

O Brasil, apesar da torcida antipatriótica da oposição, está conseguindo êxito no combate aos efeitos da crise, através do PAC, do aumento do salário mínimo a expansão do Bolsa-Família e outros programas sociais e do maior programa habitacional da nossa história. A inflação está sob controle e a balança comercial reagiu positivamente. Mesmo com a queda enorme do comércio exterior, em alguns segmentos acima de 40%, o mercado de trabalho já está gerando saldo positivo de empregos formais desde fevereiro. O PIB do primeiro trimestre, que analistas projetavam entre 1,5% e 2% negativos, apresentou queda de 0,8%, em razão do esforço para manter o nível de demanda interna, com as decisões relativas à renda e ao crédito interno. O IPEA divulgou estudo que demonstra que, mesmo na crise, prosseguiu a distribuição de renda. A valorização do papel do Estado, do investimento público, do mercado interno e da integração continental não apenas estão conseguindo evitar o pior, como revelam qual o caminho para aprofundar as mudanças iniciadas em 2003. O Brasil ao reduzir a vulnerabilidade externa e acumular reservas cambiais, ao manter a estabilidade inflacionária, ao reduzir e melhorar o perfil da dívida pública, criou condições de resistência à grave crise internacional.

A política econômica anti-cíclica do governo Lula de redução dos impostos, de manutenção do PAC e dos investimentos públicos e a ampliação das políticas sociais e do salário mínimo, assegurou conduzir o Brasil a sair antes e de forma sustentável do quadro de grave recessão internacional.

Outro viés da ação governamental que o caracteriza como descentralizadora da administração pública é a política para com os demais entes da Federação. A disposição de toda a malha de convênios do governo federal aos estados e municípios para que tenham acesso a recursos mediante a apresentação de projetos, é o verdadeiro combate à cultura de servilismo e troca de favores, até então prevalente na relação entre União e entes federados.

O povo brasileiro reconhece e aprova as medidas adotadas pelo governo contra a crise econômica internacional. Não apenas resistimos à crise, como criamos as condições para sair antes. Pesquisas recentes confirmam a alta aprovação do governo Lula. Cresce também o apoio ao Partido dos Trabalhadores. Para 70% dos entrevistados, o PT ajuda o Brasil a crescer. Cerca de 29% apontam o PT como partido preferido, 4% a mais em um ano. Cabe ao Partido, em conjunto com os aliados de esquerda e os movimentos sociais, criar as condições políticas para medidas mais ousadas. O país precisa de uma reforma tributária progressiva e que onere as grandes riquezas, pois estão claros os limites de curto prazo e os efeitos negativos de longo prazo da simples redução de impostos. O Banco Central demorou muito para reduzir a taxa Selic, que segue alta frente aos parâmetros internacionais e frente às necessidades brasileiras. Hoje, como resultado da determinação do presidente Lula e da pressão da sociedade, a taxa atingiu o menor percentual nominal e real da historia, precisando manter a tendência de queda de forma sustentável. O setor bancário privado continua resistindo à determinação do presidente Lula em favor da redução do spread bancário. Quem aje corretamente é o setor público (BB, CEF e Bndes) que barateiam e sustentam o crédito, exatamente por determinação do presidente Lula.

O cenário persistente e longo dos problemas da economia no mundo colocou para o governo dois grandes desafios: dar respostas imediatas aos efeitos da queda no comércio internacional, no mercado de produtos industriais, de bens de capital e da construção, sobre a economia e o emprego; e dar respostas adequadas aos novos problemas estratégicos que vão se avolumando no decorrer da crise.

A conjuntura assiste também a uma ofensiva das forças conservadoras da economia predadora contra o meio natural, justamente num momento em que se revela cada vez mais aguda a crise ambiental no mundo. Iniciativas patrocinadas principalmente por entidades ruralistas comandadas pelos mesmos que fazem oposição sistemática ao governo Lula, atacam, através de projetos legislativos ou de emendas em projetos do governo no Congresso, as reservas naturais, ou tentam legalizar empreendimentos de pessoas jurídicas ou de prepostos que destruíram a floresta, transformando em áreas de comércio terras obtidas pela grilagem. Outras iniciativas inadequadas se somam a estas, quando agentes econômicos colocam o desenvolvimento acima de qualquer cuidado com o ambiente natural, reproduzindo práticas históricas que foram criando a crise ambiental que ameaça o planeta. Inclusive, no âmbito dos estados, essas iniciativas tem se transformado às vezes em leis estaduais que colidem com as leis federais de proteção ambiental.

O PT reafirma seu compromisso histórico com a sustentabilidade socioambiental que o levou a definir-se no Terceiro Congresso como um partido que luta pelo socialismo democrático e sustentável. O Diretório Nacional afirma neste momento conjuntural o seu apoio às valorosas e aos valorosos militantes ambientalistas que nas ações atuais defendem o direito à vida das espécies do planeta e as futuras gerações. E conclama seus parlamentares e seus membros no governo a resistir às iniciativas de curto e médio prazo que prejudicam o equilíbrio socioambiental no longo prazo.

Outro elemento negativo da conjuntura foi a derrota no Congresso mais uma vez das perspectivas de uma reforma política em profundidade, que reforce a identidade dos partidos políticos, de seus programas, práticas e projetos perante a população, afaste o peso do poder econômico nas campanhas eleitorais, torne a democracia brasileira mais próxima da expressão da vontade popular e mais inclusiva para a grande maioria dos cidadãos e cidadãs.

Neste aspecto, o PT reafirma sua decisão do Terceiro Congresso de uma Constituinte Exclusiva para a reforma política. As iniciativas para mudanças pontuais na legislação eleitoral antes do prazo legal de outubro para as próximas eleições, podem alterar positivamente algum ponto aqui outro ali, mas não refletem a necessidade de mudanças estruturais para o aperfeiçoamento da democracia brasileira. A proposta de um Congresso Revisor, assumida pela nossa bancada na Câmara, é apenas parte integrante desta luta por uma Constituinte Exclusiva, em face da falta completa de vontade neste sentido da maioria do Congresso Nacional, que não quer mexer nas estruturas que engessam e elitizam a democracia brasileira. O PT continuará, no curso do Processo de Eleições Diretas este ano e de preparação do próximo Quarto Congresso em fevereiro de 2010, a debater todos os pontos propostos pelo nosso partido para a reforma política.

Outro ponto negativo desta conjuntura é a crise que se abateu sobre o Senado e a Câmara em torno de práticas e privilégios que a população recusa. É hora também de rever as camadas e camadas de vantagens indevidas que foram se acumulando nas Casas Legislativas da República, e que são confundidos muitas vezes com instrumentos necessários para uma eficiente ação parlamentar. Esta bandeira, de forte apelo popular, deve ser uma bandeira dos que lutam contra as flagrantes desigualdades em nossa sociedade, e não pode ficar nas mãos da mídia conservadora, que se fortalece com isso na base popular para suas investidas agora e em 2010 contra os interesses de uma sociedade mais igualitária e participativa. Este tema deve em especial neste momento ser debatido pela Executiva Nacional com as bancadas no Senado e na Câmara, para coordenar nossas iniciativas e atitudes imediatas.

A oposição, com dificuldades para defender suas propostas neoliberais, aposta na judicialização da política, na criminalização dos movimentos sociais e no discurso neo-udenista. Seu factóide mais recente é a CPI da Petrobrás. Sem fato determinado claro, todo o trabalho dos demo-tucanos vai na direção de tentar criar crises midiáticas. No entanto, o resultado mais visível da CPI até agora foi refrescar a memória popular a respeito da implantação do projeto neoliberal de FHC na Petrobras. Fatos como: a repressão brutal à greve dos petroleiros, os graves acidentes operacionais e ambientais, a venda de ações ordinárias da empresa a preços aviltados quando o petróleo estava no seu mais baixo preço, os projetos de venda das fabricas de fertilizantes e refinarias e a bizarra tentativa de mudança do nome da empresa, mostram de forma eloqüente o verdadeiro programa da atual oposição brasileira em relação a Petrobras. Os sindicatos e associações dos trabalhadores da Petrobrás, e de outras categorias já lembram episódios símbolos do período neoliberal, como os vazamentos de óleo em rios e na baía da Guanabara, a repressão brutal da greve dos petroleiros, o naufrágio da P-36 e a bizarra tentativa de mudar o nome da empresa. Em uma análise comparativa, sobressaem-se os dados extraordinariamente positivos de produtividade, receita, lucro e produção de petróleo no governo Lula, além da retomada da autoestima dos trabalhadores, inclusive com o saneamento do fundo de pensão Petros, objeto de denúncias graves no governo anterior. O governo Lula recuperou o projeto estratégico da empresa que, nunca é demais lembrar, é resultante de um movimento popular, a luta histórica cujo slogan – O Petróleo é Nosso – se tornou um marco da formação da Nação Brasileira. O Petróleo é Nosso, o Pré-Sal é nosso, o Etanol e o Bio Diesel são nossos. O PT, através de sua militância, deve denunciar as tentativas de enfraquecer a empresa e de tentar forjar falsas acusações que só interessam às multinacionais do petróleo. Quem privatizou a Vale, os bancos estaduais e as maiores empresas de energia elétrica do país, quem entregou o patrimônio público nacional, não conseguirá agora convencer o povo brasileiro.

A fortaleza demonstrada pelo governo Lula e pelo PT se reflete nas intenções de voto de Dilma Roussef, que dobraram desde 2008, apesar de 54% dos entrevistados não saberem ainda que ela tem o apoio de Lula para se candidatar à Presidência da República. Nosso êxito na superação da crise, o crescimento do PT e da candidatura Dilma Roussef enfraquecem a oposição, que recorre a um discurso cada vez mais conservador e reacionário. Fica cada vez mais clara a disputa entre projetos antagônicos: de um lado o projeto neoliberal demo-tucano e de outro lado o projeto democrático-popular.

O PT prepara-se para o enfrentamento político de 2010 com satisfação pela alta aprovação de nosso governo, mas consciente de que este é um período de muito trabalho e que nossa vitória depende de mobilização de corações e mentes para esse processo. Precisamos investir no debate ideológico, na mobilização social, no bom desempenho de nossos governos estaduais e municipais, na oposição às administrações neoliberais, na unidade dos partidos de esquerda, na preparação das alianças para disputar as eleições de 2010.

Iniciaremos desde já um debate público sobre os avanços de nosso governo e os desafios que o país precisa enfrentar, para superar mais rapidamente a herança dos governos neoliberais e para implementar um crescimento com distribuição de renda, riqueza e poder. Fazer do debate de diagnóstico e programa de governo, aberto à contribuição de toda a militância do PT, dos partidos aliados e de todos que queiram contribuir, é uma das formas de mobilizar as bases. Entre outras medidas com este objetivo, citamos a reunião convocada pela Comissão Executiva Nacional com o Setorial Nacional de Saúde. No segundo semestre deste ano o PT conclamará a militância, movimentos sociais e a intelectualidade a debater o que fizemos desde 2003 e as metas que buscaremos para o mandato 2011-2014. Mecanismos diversos, entre os quais a internet, devem ser utilizados com este propósito. Um partido ativo, vibrante e dirigente para 2010, será realidade com a base militante participando nos processos de decisão. Por certo, é desejo de todos que haja devida consonância entre a direção e a base do PT.

A qualificação e ampliação da relação do partido com os movimentos sociais requer entendimento mais claro quanto as atribuições do PT e das lideranças dos movimentos. No processo de disputa de 2010 será necessária uma ampla participação dos movimentos sociais na construção do Programa e na mobilização da campanha.

O Brasil tem os meios humanos, econômicos, científicos, tecnológicos, energéticos e ambientais para construir um modelo de desenvolvimento democrático-popular Mas para isso é preciso, além de superar os gargalos estruturais, construir as condições políticas para sustentar este novo projeto. O que passa por eleger Dilma Roussef presidente da República, bem como uma forte bancada no Congresso Nacional, grande número de governadores de estado e parlamentares estaduais.

O PT reafirma sua posição em relação ao chamado terceiro mandato. A insistência de setores da oposição e da mídia em relação ao tema chega a ser patética. Não faremos como o governo demo-tucano, que para não correr o risco de uma derrota nas eleições de 1998, optou por pagar um alto preço para aprovar a mudança das regras do jogo. Nós queremos reeleger o projeto democrático-popular e estamos seguros de que o povo vai dar vitória, mais uma vez, para quem está mostrando que outro Brasil é possível.

Para vencer as eleições de 2010, o PT construirá uma ampla aliança, com base em um programa de governo e compromissos políticos com o país, uma aliança que se consagre nas urnas e que se reafirme na condução do governo. Buscaremos todos os partidos que apóiam o governo Lula para debater este programa, bem como as alianças estaduais e a nacional no primeiro e no segundo turno. Reafirmamos a prioridade estratégica de nossa aliança com o povo, com a intelectualidade progressista, os movimentos sociais e os partidos de esquerda.

Eleger Dilma é condição necessária, mas não suficiente, para conseguirmos aprofundar as mudanças iniciadas desde 2003. Além de vencer a eleição presidencial, precisamos formar uma forte base de governadores petistas e governadores aliados e uma base parlamentar coesa, à altura dos desafios e da confiança do povo brasileiro. Precisamos, em especial, aumentar o número de mandatos vinculados à esquerda, motivo pelo qual nossa disposição de construir alianças não significa que o PT abra mão de seu papel político.

Ao encerrar sua reunião, o Diretório Nacional do PT conclama a militância petista a fazer das eleições internas de 2009 e do IV Congresso de 2010 um grande ato de reafirmação da nossa unidade na diversidade, materializando nossa democracia interna em um debate sobre o programa de governo e sobre o papel do PT, além de renovar nossas direções. Agindo assim, transformaremos nosso aniversário de 30 anos, que comemoraremos em fevereiro de 2010, na grande festa popular da esquerda, dos socialistas, dos trabalhadores, do povo brasileiro.

São Paulo, 19 de junho de 2009

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.

Em 2010: Dilma Presidente;Benedita Senadora;Luiz Sérgio Dep.Fed.;Rubinho da Divinéia Dep.Est.;Governador em discussão no RJ.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Jornalistas e jornais...



Fonte: Site do PT

NOTÍCIAS 01/05/2009 - 14:28 Tamanho da letra A- A+

Mau jornalismo: Leia a carta de Dilma que a Folha não publicou
A coluna do jornalista Luis Nassif, no portal IG, divulgou na quarta-feira (29) a carta que a ministra Dilma Rousseff enviou ao ombudsman do jornal Folha de S.Paulo, na qual contesta reportagem em que seu nome é associado a um suposto plano de seqüestro do então ministro Delfim Netto no período em que ela militava em organizações de resistência à Ditadura Militar. Nem o ombudsman nem o jornal publicaram a carta. Leia a íntegra abaixo:

Senhor Jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva
Ombudsman da Folha de São Paulo,

1. Em 30/03/2009, a jornalista Fernanda Odilla entrevistou-me, por telefone, a pedido do chefe de redação da Folha de São Paulo, em Brasília, Melchíades Filho, acerca das minhas atividades na resistência à ditadura militar.

2. Naquela ocasião ela me informou que para a realização da matéria jornalística, que foi publicada dia 05/04/09, tinha estado no Superior Tribunal Militar – STM. No entanto, eu soube posteriormente que, com o argumento de pesquisar sobre o Sr. Antonio Espinosa, do qual detinha autorização expressa para tal , aproveitara a oportunidade e pesquisara informações sobre os meus processos, retirando cópias de documentos que diziam respeito exclusivamente a mim, sem a minha devida autorização

3. A repórter esteve também no Arquivo Público de São Paulo, onde requereu pesquisa nos documentos e processos que me mencionavam, relativos ao período em que militei na resistência à ditadura militar. Neste caso, é política do Arquivo de São Paulo disponibilizar livremente todos os dados arquivados e, em caso de fotocópia, autenticar a cópia no verso com os dizeres “confere com o original”, com a data e a assinatura do funcionário responsável pela liberação do documento.

4. Os documentos pesquisados pela jornalista foram aqueles relativos ao Prontuário nº 76.346 e as OSs 0975 e 0029, sendo também solicitadas extrações de cópias.

5. Apesar da minha negativa durante a entrevista telefônica de 30/03 sobre minha participação ou meu conhecimento do suposto seqüestro de Delfim Neto, a matéria publicada tinha como título de capa “Grupo de Dilma planejou seqüestro do Delfim”. O título, que não levou em consideração a minha veemente negativa, tem características de “factóide”, uma vez que o fato, que teria se dado há 40 anos, simplesmente não ocorreu. Tal procedimento não parece ser o padrão da Folha de São Paulo.

6. O mais grave é que o jornal Folha de São Paulo estampou na página A10, acompanhando o texto da reportagem, uma ficha policial falsa sobre mim. Essa falsificação circula pelo menos desde 30 de novembro do ano passado na internet, postada no site www.ternuma.com.br (“terrorismo nunca mais”), atribuindo-me diversas ações que não cometi e pelas quais nunca respondi, nem nos constantes interrogatórios, nem nas sessões de tortura a que fui submetida quando fui presa pela ditadura. Registre-se também que nunca fui denunciada ou processada pelos atos mencionados na ficha falsa.

7. Após a publicação, questionei por inúmeras vezes a Folha de São Paulo sobre a origem de tal ficha, especificamente o Sr. Melchiades Filho, diretor da sucursal de Brasília. Ele me informou que a jornalista Fernanda Odilla havia obtido a cópia da ficha em processo arquivado no DEOPS – Arquivo Público de São Paulo. Ficou de enviar-me a prova.

8. Como isso não aconteceu, solicitei formalmente os documentos sob a guarda do Arquivo Público de São Paulo que dizem respeito a minha pessoa e, em especial, cópia da referida ficha. Na pesquisa, não foi encontrada qualquer ficha com o rol de ações como a publicada na edição de 05/04/2009. Cabe destacar que os assaltos e ações armadas que constam da ficha veiculada pela Folha de São Paulo foram de responsabilidade de organizações revolucionárias nas quais não militei. Além disso, elas ocorreram em São Paulo em datas em que eu morava em Belo Horizonte ou no Rio de Janeiro. Ressalte-se que todas essas ações foram objeto de processos judiciais nos quais não fui indiciada e, portanto, não sofri qualquer condenação. Repito, sequer fui interrogada, sob tortura ou não, sobre aqueles fatos.

9. Mais estranho ainda é que a legenda da ficha publicada pela Folha dizia: “Ficha de Dilma após ser presa com crimes atribuídos a ela, mas que ela não cometeu”. Ora, se a Folha sabia que os chamados crimes atribuídos a mim não foram por mim cometidos, por que publicar a ficha? Se optasse pela publicação, como ocorreu, por que não informar ao leitor de onde vinha a certeza da falsidade? Se esta certeza decorria de investigações específicas realizadas pela Folha, por que não informar ao leitor os fatos?

10. O Arquivo Público de São Paulo também disponibilizou cópia do termo de compromisso assinado pela jornalista quando de sua pesquisa, ficando evidente que a repórter não teve acesso a nenhum processo que tivesse qualquer ficha igual à publicada no jornal.

11. Mais ainda: a referida não existe em nenhum dos arquivos pesquisados pela jornalista, seja o STM, seja o Arquivo Público de São Paulo. O fato é que até o momento a Folha de São Paulo não conseguiu demonstrar efetivamente a origem do documento.

12. Considero ainda que a matéria publicada na sexta-feira,17 de março, em que a Folha relata as minhas declarações ao jornalista Eduardo Costa, da rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, não esclarece o cerne da questão sobre a responsabilidade do jornal no lamentável e até agora estranho episódio: de onde veio a ficha que afirmo ser falsa?

13. Após 21 dias de espera, não acredito ser necessária uma grande investigação para responder à seguintes questões: em que órgão público a Folha de São Paulo obteve a ficha falsa? A quem interessa essa manipulação? Parece-me óbvio que a certeza sobre a origem de documentos publicados como oficiais é um pré-requisito para qualquer publicação responsável.

14. Transcrevo abaixo o texto literal do termo de responsabilidade assinado pela jornalista em 22/01/09:

“Declaro, para todos os fins de Direito, assumir plena e exclusiva responsabilidade, no âmbito civil e criminal, por quaisquer danos morais ou materiais que possa causar a terceiros a divulgação de informações contidas em documentos por mim examinados e a que eu tenha dado causa. Ficam, portanto, o Governo do Estado de São Paulo e o Arquivo do Estado de São Paulo exonerados de qualquer responsabilidade relativa a esta minha solicitação.

Declaro, ainda, estar ciente da legislação em vigor atinente ao uso de documentos públicos, em especial com relação aos artigos 138 e 145 (calúnia, injúria e difamação) do Código Penal Brasileiro.

Assumo, finalmente, o compromisso de citar a fonte dos documentos (Arquivo do Estado de São Paulo) nos casos de divulgação por qualquer meio (imprensa escrita, radiofônica ou televisiva, internet, livros, teses, etc).” (Cópia em anexo)

15. Por último, cabe deixar claro que a ficha falsa foi divulgada em vários sites de extrema direita, como: a) Ternuma (Terrorismo Nunca Mais), blog de apoio ao Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, ficha falsa postada em 30 de novembro de 2008; b) Coturno Noturno – Blog do Coronel: ficha falsa postada em 27 de março de 2009 (a ficha está “atualizada” apresentando uma foto atual) (http://coturnonoturno.blogspot.com/2009/04/desta-parte-dilma-lembra-tudo.html). A partir daí, outros sites na internet também divulgaram a ficha: a) http://fórum.hardmob.com.Br/showthread.php; b) http:/www.viomundo.com.Br/blog/dilma-terrorista/

16. Estou anexando a este memorial cópia de alguns documentos que considero importantes para sua avaliação:

Termo de responsabilidade assinado pela jornalista no Arquivo de SP;

Cópia de fichas onde consta a foto (ou idêntica) à utilizada para montagem da ficha usada pela Folha de São Paulo

Cópia da solicitação da jornalista Fernanda Odilla ao STM de acesso a informações sobre Antonio Espinosa

Autorização do Sr. Antonio Espinosa para acesso aos seus documentos

Termo de Compromisso assinado pela jornalista Fernanda Odilla junto ao STM.


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terça-feira, 7 de abril de 2009

P R O T A G O N I S M O B R A S I L E I R O N O M U N D O!!!!! LÍDERES!!!

Enviado por Leonardo Boff - 6.4.2009| 8h02m
artigo
Lideres inspiradores: Lula e Obama


Um dos fatores que está emperrando a saída do caos econômico-financeiro é a escassez de lideranças inspiradoras. São os momentos de crise que fazem suscitar lideres carismáticos que fornecem foco e senso de direção. O bom líder é aquele que capta os anseios profundos do momento, sabe dar-lhe uma expressão, criar-lhe uma metáfora e sobretudo sabe suscitar entusiasmo e energias para realizar coisas que a muitos pareceriam impossíveis.

Mais que tudo, o líder deve servir a uma causa que é maior que ele, é de todo um povo e agora, de toda a humanidade. Por isso, o líder não pode ser vítima dos interesses de grupos. O bom líder está continuamente desafiando a opinião pública para rejeitar soluções maquiadas e recusar saidas convencionais que só tranqüilizam mas não transformam o caos em criativo e generativo.

O encontro dos G-20 em 2 de abril em Londres superou as espectativas, pois elaborou-se um consenso global que pode ser eficaz no resgate do equilíbrio perdido. Barack Obama e Lula despontaram como líderes inspiradores. Lula, lembrando a pobreza no mundo e Obama insistindo que o resgate deve ser verde, quer dizer, não pode mais ser feito à custa da devastação da natureza como ocorria até agora.

O Presidente Lula se tem mostrado um líder corajoso em afirmar: esta crise foi provocada por homens brancos, de olhos azuis que presidiam bancos e instituições que ditavam normas para os outros mas eles mesmos não as seguiam. Hoje estão desmoralizados porque suas idéias eram truque baratos. Eles possuiam uma ideologia imperial de dominação do mundo.

Mauro Santayana, o príncipe dos analistas políticos brasileiros, nos revelou recentemente num artigo do Jornal do Brasil(26/03) o plano norteamericano de dominação do mundo que ficara oculto por mais de quarenta anos. Dizem os documentos agora revelados: “a soberania supranacional de uma elite intelectual e de banqueiros é seguramente preferível à autodeterminação nacional praticada nos séculos passados”. Em nome desta propósito imperial fizeram-se intervenções econômicas, políticas, culturais e militares em quase todas as partes do mundo. É a razão de os EUA manterem 700 bases militares pelo mundo afora com 500 mil solados servindo no exterior. É o espírito de Davos, onde os senhores do mundo se reúnem anualmente não para pensar os problemas da Terra, dos pobres, das mulheres, da fome, mas das moedas, dos mercados, do crescimento e dos próprios interesses. É o mais crasso materialismo.

Este espírito montado na falsa liderança, na mentira, na arrogância e na violência, agora ruiu com o sistema que o sustentava. Obama mostra clara consciência deste fato. Lula é um dos poucos líderes mundiais que teve a coragem de dizer as verdades diante do Primeiro Ministro da Inglaterra, G. Brown, que nos visitou em março. Só espíritos medíocres que possuem dentro de si ainda o colonizador e que incondicionalmente se alinham ao poder dominante, fizeram criticas ao Presidente como se sua fala fosse expressão de racismo. Não entenderam a metáfora. Mas traíram o que escondem: seu submetimento à potência mais forte.

Mas chegará o dia em que o espírito de Porto Alegre, altermundista, generoso, amante da vida e da Terra vai ver o começo da realização de seu sonho. A liderança inspiradora de Lula, de Evo Morales, de Fernando Lugo, de Rafael Correa e de Barack Obama fará com que as potencialidades do novo, arrancadas do aceano infinito da Energia de fundo que sustenta o inteiro universo e cada ser, se tornem realidade. A humanidade a Terra o merecem. Só assim elas continuarão a ter um futuro benaventurado.

Com a devida vênia,permita-me dizer que este ano o FSM do Pará já pautou o FE de Davos! Portanto chegou o tão sonhado dia compnheiro Leonardo! O sonho de Porto Alegre,de um outro mundo é possível,está se concretizando e sob a liderança de um operário metalúrgico terceiro-mundista e um negro norte-americano,entre outros!

Leonardo Boff é autor de “A civilização planetária”, Sextante, Rio.


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domingo, 5 de abril de 2009

Rubinho da Divinéia Vereador 13422 Competência,Justiça e Legalidade.: Fonte: Partido dos Trabalhadores

Rubinho da Divinéia Vereador 13422 Competência,Justiça e Legalidade.: Fonte: Partido dos Trabalhadores

Fonte: Partido dos Trabalhadores


NOTÍCIAS 03/04/2009 - 12:37 Tamanho da letra A- A+

G20 mandou fundamentalismo de mercado para o lixo da História
Leia abaixo transcrição do comentário do jornalista Luciano Martins Costa para o programa radiofônico do Observatório da Imprensa, sobre a cobertura da imprensa brasileira do G 20:
Notícias de um encontro histórico
Há um descompasso entre o noticiário dos sites da internet e das emissoras especializadas em economia e os jornais brasileiros que noticiam o resultado do encontro do G-20, realizado em Londres na quinta-feira (2/4).
As decisões tomadas pelas lideranças dos vinte países economicamente mais relevantes do mundo representam o maior e mais importante pacote de mudanças já produzido em acordos internacionais desde o pós-guerra. Trata-se de um evento histórico, que rompe o consenso até aqui predominante nas relações globais de comércio e que pode abrir caminho para mudanças realmente significativas no estado do mundo.
Excesso de otimismo? Não. O fim do chamado "consenso de Washington", expressão que define a plena liberdade de circulação dos capitais financeiros, foi anunciado formalmente pelo primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown. Por outro lado, o sentido de "sustentabilidade" pontificou o documento conclusivo da reunião de cúpula e foi destacado em diversas manifestações.
Consenso prévio
Esses são os pontos centrais, as balizas que marcam as decisões tomadas pelos dirigentes dos vinte países economicamente mais importantes do mundo. Mas a imprensa brasileira se prendeu aos fatos, deixando as análises para segundo plano. Talvez nos próximos dias essas reflexões sejam levadas ao público.
O clima do encontro, amistoso e confiante, não condizia com a situação que o motivou: a mais grave crise financeira conhecida pelo mundo moderno.
O que fazia os líderes mundiais tão otimistas? Os jornais não dizem, mas qualquer jornalista que já esteve em fóruns multilaterais sabe que, antes de se reunirem, os dirigentes já haviam recebido os estudos e recomendações de seus assessores. Sempre há pouco espaço para improvisos em seus discursos e debates públicos.
Quando chegaram a Londres para a reunião, os dirigentes do G-20 já tinham em mãos os documentos do consenso. Nenhum deles foi surpreendido, todos sabiam que as divergências haviam sido superadas e que eles poderiam anunciar medidas impactantes de combate à crise.
Ao passar por cima desse fato, a imprensa reforça o espetáculo mas deixa o leitor sem saber como as coisas realmente funcionam.
O fim da ilusão
Então vamos aos fatos objetivos, resumidos nos sete pontos principais.
O primeiro deles: um grupo formado pelos países do G 20, mais Espanha e Comissão Européia, vai coordenar um sistema de detecção de sinais de crise, para garantir a estabilidade do sistema econômico mundial. Essa decisão significa que o sistema de governança deverá ser mais transparente e confiável, uma vez que devem sair de cena as agências privadas de avaliação de risco, que erraram completamente suas previsões durante o período que antecedeu a eclosão da crise.
Outra decisão: a legislação internacional sobre bancos e mercados financeiros será mais severa, com maior controle sobre fundos de "hedge" e sobre os riscos tomados pelo sistema financeiro. Essa medida era um dos pontos de discórdia entre os Estados Unidos e outros participantes do encontro, como a Europa, a China e o Brasil.
Juntamente com a moralização dos bônus para executivos financeiros, que agora serão condicionados a resultados concretos e auditados, essa é uma resolução que pode romper o círculo de perversidades que levaram à expansão dos sistemas de pirâmides e fraudes e que são parte da origem da crise.
Para o lixo
Os jornais dão destaque absoluto à destinação de 1 trilhão de dólares para o combate aos efeitos mais graves da crise, porque o número é impressionante, embora poucos jornalistas saibam dizer, de pronto, o que significa esse valor.
Também tem bastante repercussão o plano de reforma do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, mas as medidas mais importantes e que devem produzir mudanças no modelo da globalização são o fim dos chamados "paraísos fiscais" e a prioridade de investimentos para projetos sustentáveis capazes de gerar emprego.
O fim dos "paraísos fiscais" deve aumentar o controle sobre circulação de dinheiro originário de corrupção, fraudes e do crime organizado. A busca de uma economia sustentável é a esperança de um mundo menos vulnerável. Juntas, essas medidas apontam para o fim do modelo econômico que a imprensa transformou em dogma nos últimos anos.
O fundamentalismo de mercado vai para o lixo da História.

G20 anuncia US$ 5 trilhões contra a crise e mais voz para os emergentes
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou nesta quinta-feira (2), em discurso de encerramento da cúpula do G20, que o grupo espera injetar até US$ 5 trilhões na economia global (entre investimentos públicos e privados) até o final de 2010 para criar empregos e evitar uma nova crise financeira no futuro.

Após a reunião realizada em Londres, Brown leu o manifesto do G20, que inclui ações para reformar o sistema financeiro, limpar os ativos tóxicos de bancos, dar mais voz a países emergentes nas decisões globais e restabelecer o comércio internacional, assim como a oferta de crédito.

"Quando houve a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, a economia global levou 50 anos para se recuperar. Desta vez será diferente. Não vamos hesitar enquanto as pessoas estiverem perdendo seus empregos e suas casas. Este plano não vai resolver a crise imediatamente, mas vai iniciar o processo", afirmou o primeiro-ministro britânico.

Além disso, o G20 declarou que tem como objetivos incentivar a criação de empregos verdes e reduzir a pobreza no mundo, recomendando que o Fundo Monetário Internacional (FMI) venda parte do seu ouro para ajudar os mais atingidos pela crise.

Durante o discurso de encerramento, Brown confirmou que haverá medidas contra paraísos fiscais e previu sanções para os que não cumprirem as novas regras. Bônus para executivos de empresas e bancos também foram alvo de críticas no manifesto.

O grupo se comprometeu a realizar uma nova reunião no final deste ano para avaliar o desempenho do plano global de recuperação.

6 pontos
O primeiro-ministro britânico citou seis pontos principais em que o plano de estímulo deve se focar: reforma do sistema financeiro; limpeza dos bancos; restabelecimento do crescimento econômico; luta contra a pobreza; incentivos ao comércio internacional e, por fim, procurar um acordo sobre as mudanças climáticas.

"Não há soluções rápidas, mas com os seis compromissos que assumimos hoje, nós podemos reduzir a duração da recessão e salvar empregos", disse Brown.